Agentes em combate a Dengue antecipam ações preventivas em São Luís

Agentes em combate a Dengue antecipam ações preventivas em São Luís

Por conta do repentino adiantamento do período chuvoso em São Luís, as equipes de combate a endemias da Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS) já iniciaram suas atividades de prevenção à expansão do vírus da Dengue na capital.

Os agentes verificam pontos onde o lixo é amontoado, como pneus, latas, garrafas pet e copos descartáveis, que facilmente acumulam água e é propício para a formação de focos da larva do mosquito transmissor, o Aedes Aegypti. Residências também são visitadas regularmente ao longo do ano, mas durante o período das chuvas esse serviço é intensificado, pois além de identificar os focos, a equipe também repassa orientações aos moradores.

- Confira reportagem

A visita a domicílio faz parte das três linhas de enfrentamento a dengue que envolve ainda conscientização e educação de comunidades, além do tratamento de pessoas que tem a doença. No entanto, a principal dificuldade dos agentes é ter acesso a casas abandonas ou que se encontram fechadas para serem vendidas.

“A principal dificuldade que temos hoje nem é com relação a receptividade da população, e sim, das casas que se encontram fechadas por imobiliárias quando estas querem vende-las. Também temos problemas com casas abandonas, principalmente no centro histórico da capital. Algumas estão cheias de lixo e isso ajuda no crescimento da larva do mosquito”, afirmou a agente de saúde da SEMUS, Isabel Abreu.

Este ano já foram aproximadamente 5 mil casos notificados em São Luís, e 10 óbitos confirmados. O vírus nos últimos anos evoluiu para o Tipo 4, e tem sido um problema para as autoridades que ainda não desenvolveram uma vacina.

De acordo com o superintendente de Educação em Saúde da SEMUS, Marcos Pacheco, não é uma luta fácil, mas todas as armas à disposição serão usadas. “Na realidade os pesquisadores vêm trabalhando numa vacina contra a Dengue tem muito tempo, cerca de 30 anos, mas não é fácil! Existe uma variação de cepas muito grande, sem contar na necessidade de mapeamento do genoma do vírus e isso é complicado. Contudo, enquanto não conquistarmos esse objetivo, iremos focar na diminuição e erradicação dos focos da doença, alem de conscientizar moradores e donos de estabelecimentos”, disse

Durante todo o ano as pessoas devem atenção com riscos, como água parada, que limpa ou suja contribui para reprodução do Aedes Aegypti. Quem contraiu o vírus tem que ficar atendo aos sinais de alarme dos sintomas que devem ser tratados imediatamente.

 

Da Redação TV Cidade

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