Nesta segunda-feira (11), a mulher suspeita de ser amante do executivo da Yoki, Marcos Matsunga, 42 anos, que foi morto e esquartejado pela mulher, vai ser ouvida no Departamento de Homicídios de Proteção à Pessoa (DHPP).
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a testemunha foi identificada pelo detetive particular contratado por Eliza Matsunaga, que confessou ter assassinado o marido após descobrir a traição.
Ainda não foi divulgado o horário do depoimento, e nem qual o nome da mulher. Segundo o advogado Luiz Flávio D'Urso, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP) e contratado pela família do executivo, a oitiva da amante de Matsunaga pode ajudar a esclarecer o crime.
Apesar de o diretor do DHPP, delegado Jorge Carrasco, ter dado o caso como encerrado na semana passada, em entrevista à imprensa, D'Urso considera que ainda há pontos que precisam ser aprofundados.
O advogado considera necessário ouvir novamente o reverendo Renê, da Catedral Anglicana de São Paulo, que atuava como conselheiro do casal. O religioso teria alertado o executivo sobre o perigo de armazenar uma coleção de armas em casa.
De acordo com D'Urso, é possível que o reverendo tenha feito o alerta após ouvir algum comentário de Elize, o que apontaria para o fato de que o crime fora premeditado.
Saiba mais:
