Combate ao sedentarismo será tema de caminhada na Litorânea

Combate ao sedentarismo será tema de caminhada na Litorânea

Em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), a Sociedade Brasileira de Cardiologia Regional Maranhão (SBC/MA) realiza, neste sábado (14), a partir das 7 horas, na Avenida Litorânea (Praça do Pescador), a Campanha "Agita Mundo" - como parte das ações de redução da morbidade e mortalidade por doenças cardiovasculares. Durante toda a manhã, serão realizadas aferição de pressão arterial e de altura, medição de glicemia capilar, peso e circunferência abdominal, orientações nutricionais seguidas de uma caminhada pela avenida.

A campanha de prevenção e combate ao sedentarismo faz parte do calendário da Sociedade Brasileira de Cardiologia que visa levar informações à população em geral. "Acreditamos que a campanha é importante para a mobilização da população em prol da saúde e qualidade de vida. A nossa expectativa é contar com a presença de um grande número de pessoas", comentou a presidente da SBC Maranhão, Magna Luciene de Sousa Carvalho.

O Ministério da Saúde (MS) elaborou o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011-2022. As DCNT são as principais causas de mortes no mundo e tem gerado elevado número de mortes prematuras, perda de qualidade de vida com alto grau de limitação nas atividades de trabalho e de lazer, além de importantes impactos econômicos.

O objetivo do Plano de Enfrentamento é promover o desenvolvimento e a implementação de políticas públicas efetivas, integradas, sustentáveis e baseadas em evidências para a prevenção e o controle das DCNT e seus fatores de risco e fortalecer os serviços de saúde voltados às doenças crônicas.

Como nos outros países, no Brasil as doenças crônicas não transmissíveis também se constituem como o problema de saúde de maior magnitude. São responsáveis por 72% das causas de morte, com destaque para doenças do aparelho circulatório (31,3%), câncer (16,3%), diabetes (5,2%) e doença respiratória crônica (5,8%), e atingem indivíduos de todas as camadas socioeconômicas e, de forma mais intensa, aqueles pertencentes a grupos vulneráveis, como os idosos e os de baixa escolaridade e renda.

Os principais fatores de risco para DCNT são o tabaco, a alimentação não saudável, a inatividade física e o consumo nocivo de álcool, responsáveis, em grande parte, pela epidemia de sobrepeso e obesidade, pela elevada prevalência de hipertensão arterial e pelo colesterol alto.

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