Cuidar da saúde ficará 5,85% mais caro a partir de 31 de março

Cuidar da saúde ficará 5,85% mais caro a partir de 31 de março

O Governo Federal confirmou esta semana uma notícia que ainda vai render muitos impasses e reclamações. O motivo é que foi publicado no Diário Oficial que o preço dos remédios deverá aumentar em até 5,85%. A norma, que será válida para todo o território nacional, não irá causar impactos no bolso buscando alternativas, como a Farmácia Popular, a pesquisa e a negociação no balcão.

Para que as empresas possam reajustar os preços dos remédios — o reajuste teve por base o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), da Fundação Getúlio Vargas (FGV) —, elas terão que apresentar à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), até o dia 31 deste mês, um relatório de comercialização que mostre os novos valores. A empresa que conceder aumento maior que o estipulado na resolução poderá ser punida com multa.

Remédios com grande oferta de genéricos podem ficar até 5,85% mais caros, outros, com menos, até 2,8%. Boatos dizem que a alta autorizada pelo governo federal é reflexo da variação de custo na produção dos medicamentos.

A explicação do Ministério

Segundo publicação do Ministério da Saúde, 8.840 remédios não sofrerão reajuste. São produtos como Ritalina (tratamento do déficit de atenção), Stelara (psiríase) e o antirretroviral Kaleta. O reajuste autorizado pelo governo é válido para 13.782 tipos de medicamentos.

O Ministério alega que houve aumento da oferta de remédios à população graças a programas como a Farmácia Popular e Saúde Não Tem Preço. Eles distribuem de graça remédios para hipertensão e diabetes. Em 2011, foram 7,8 milhões de pessoas beneficiadas.

Com reposições de estoque somente em junho e julho, os preços vão demorar a variar após o ajuste. Vale ressaltar que o consumidor poderá desviar do aumento dos remédios buscando alternativas como a Farmácia Popular, do estado ou federal, nas grandes redes da cidade.

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