Em Imperatriz, professor coleciona peças arqueológicas

Em Imperatriz, professor coleciona peças arqueológicas

Um professor de Imperatriz guarda em casa peças arqueológicas que, segundo ele, são utensílios que foram usados por índios da região há mais de 160 anos, antes da fundação da cidade.

O professor Luís Pereira Santiago sonha em criar um museu para ajudar a preservar os fósseis encontrados em Imperatriz.

Em busca de peças arqueológicas, o professor já visitou vários municípios da região tocantina e, também, áreas de Imperatriz que, segundo ele, forneceram dezenas de fósseis e objetos que comprovam a presença do homem na região no período neolítico.

Entre as peças colecionadas estão machadinhas de pedra polida, pontas de pedra e outras ferramentas que foram encontradas em sítios arqueológicos. Os pedaços de madeira petrificados, por exemplo, podem ter mais de 200 anos e foram encontrados no município de Grajaú.

O resultado de mais de 20 anos de pesquisa e catalogação de fósseis e materiais de pedras utilizados por antigos povos indígenas da região fica em um espaço que já se tornou pequeno.

Em um cômodo da casa, que serve para guardar todo o acervo, o professor passa boa parte de seu dia. No local, é possível encontrar exemplares de vários tipos de rocha e utensílios de pedra que, segundo o professor, foram feitos por povos indígenas, os primeiros habitantes da região.
 

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