Enxaqueca é a quarta doença crônica mais incapacitante do mundo

Enxaqueca é a quarta doença crônica mais incapacitante do mundo

Algumas preocupações esgotam a mente e as consequências são direcionadas para o corpo. Conciliar tempo para aliar as funções cotidianas como trabalhar, estudar e cuidar da família pode causar uma dor de cabeça daquelas. No entanto, é fundamental esclarecer a diferença entre a dor de cabeça, que pode acontecer por uma desordem natural do organismo, e a enxaqueca, doença crônica originária da cefaléia primária e hereditária que afeta de 4% a 6% dos homens e de 15% a 16% das mulheres no País. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a enxaqueca já é a quarta doença crônica mais incapacitante do mundo.

Um fato alarmante é o número de ataques da doença que uma pessoa pode desenvolver. Em um período de 30 dias, o indivíduo com enxaqueca pode relatar, em média, mais de 15 crises, que duram entre quatro e 72 horas. Os primeiros sintomas são a dor unilateral, alternando o lado e a dor latejante na cabeça.

Embora esses primeiros sinais indiquem um possível indício de enxaqueca, o neurologista revela que são necessários cinco fatores, no mínimo, para que o quadro clínico seja confirmado. Além dos já citados, o paciente deve apresentar náusea ou vômito, fotofobia (forte sensibilidade à luz), fonofobia (incômodo provocado pelos sons) e piora da dor com movimentação. A equivalência da patologia é de três mulheres para cada homem e elas são mais atingidas em razão dos fatores hormonais e do fluxo menstrual.

Ainda assim, a patologia é diagnosticada apenas clinicamente, baseada em relatos dos sintomas. Atualmente, a enxaqueca é uma doença pior do que a pressão alta, por exemplo. A qualidade de vida cai e as pessoas ficam impossibilitadas de realizar suas atividades mais simples.

A doença não tem cura, porém, duas formas são essenciais para amenizar as fortes dores. O uso de medicamentos é uma alternativa, mas são os métodos preventivos os mais aconselháveis para o tratamento, uma vez que reduz a frequência e a intensidade das crises. Adotar mudanças nos hábitos de vida como a prática de exercícios físicos, dieta balanceada, uma boa noite de sono e evitar picos de estresse são ações bem vindas.

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