Mal de Alzheimer: saiba mais sobre a doença que atinge 6% da população idosa no país

Mal de Alzheimer: saiba mais sobre a doença que atinge 6% da população idosa no país

Conhecida por ser uma doença que ataca a mente e corpo do ser humano, o Mal de Alzheimer é uma enfermidade neurodegenerativa que provoca o declínio das funções intelectuais, reduzindo as capacidades de trabalho e a relação social, interferindo no comportamento e na personalidade. Atualmente no Brasil, existem cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade, e segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), 6% delas sofrem de Alzheimer.

Esse tipo de debilitação psicomotora atinge principalmente pessoas com idade bastante avançada, geralmente entre os 75 anos em diante. Entretanto, já foram identificados casos raros onde jovens com menos de 30 anos desenvolveram o Alzheimer. Os cientistas já conseguiram identificar um componente genético do problema, só que estão longe de uma solução.

Sintomas

 

Diagnosticar alguém que seja portador da doença não é tarefa fácil. A família do idoso, ou jovem, imagina que o problema com o esquecimento súbito se trata apenas de um mal consequente da idade avançada ou do acúmulo de tarefas do dia-a-dia. Poucos são os que procuram a ajuda de um especialista quando esse sintoma aparece.

Para agravar ainda mais a situação, quando os indícios começam a ficar mais evidentes, o próprio portador se sente envergonhado por causa do esquecimento de coisas básicas como tarefas de casa, contas a pagar etc. Todavia, é preciso diferenciar o esquecimento normal de manifestações mais graves e frequentes, que são sintomas da doença. Não é porque a pessoa está mais velha que não vai mais se lembrar do que é importante.

Com o avançar da doença, vão aparecendo novos sintomas como: confusão mental, irritabilidade, agressividade, alterações de humor, falhas na linguagem, perda de memória em longo prazo e o paciente começa a desligar-se da realidade. Antes do aparecimento desses sinais, a doença pode manter-se não diagnosticada e assintomática durante anos.

O Alzheimer é dividido em quatro fases: Sintomas; Demência; Degeneração progressiva que dificulta a independência; e por fim a dependência total de terceiros para qualquer atividade que seja. Os pacientes podem não conseguir desempenhar as tarefas mais simples sem ajuda, tal como levar o copo à boca. Este estágio é seguido pelo término da vida, causado não pela Doença de Alzheimer, mas por outro fator externo (pneumonia, por exemplo).

Prevenção

O Mal de Alzheimer não tem cura, tampouco um tratamento que previna as pessoas de tê-lo. Mas, existem maneiras de exercitar a mente e o corpo como forma de tardar o surgimento da doença, caso o indivíduo tenha um histórico de parentes portadores.

Especialistas acreditam que manter a cabeça ativa e uma boa vida social permite, pelo menos, retardar a manifestação da doença. Entre as atividades recomendadas para estimular a memória, estão: leitura constante, exercícios de aritmética, jogos inteligentes e participação em atividades de grupo.

Portadores da Diabetes podem desenvolver Alzheimer

De acordo com uma nova pesquisa japonesa, pessoas com diabetes têm um risco aumentado de ter um ataque cardíaco ou derrame em uma idade precoce. Além disso, a diabetes parece aumentar dramaticamente o risco de uma pessoa desenvolver Mal de Alzheimer ou outros tipos de demência mais tarde na vida.

Ainda não se sabe o porquê dessa ligação, mas como a doença é responsável pelo aumento da taxa de açúcar no sangue e a redução da proteína chamada Amiloide, entende-se que os portadores da doença no seu Tipo 2, possam ser desenvolver a enfermidade. Açúcar elevado no sangue (glicose) também produz oxigênio contendo determinadas moléculas que podem danificar as células, num processo conhecido como estresse corrosivo.

Saiba mais

 

Da redação SuaCidade.com, com informações da Abraz e Hype Sciense

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