Mantega afirma que condições são favoráveis para maior crescimento da economia este ano

Mantega afirma que condições são favoráveis para maior crescimento da economia este ano

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, avaliou nestz quinta-feira (16) que existem condições favoráveis para que a economia do país cresça mais este ano. Ele fez a declaração ao comentar o resultado do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) que ficou em 2,79% no ano passado.

“Isso [o IBC-Br] não é o resultado do Produto Interno Bruto (PIB). É uma estimativa. O PIB deverá [em 2011] ficar em torno de 3%, um pouco mais um pouco menos. Mas o importante é a trajetória e esse PIB está ficando para trás. Já estamos caminhando para um PIB maior em 2012.”

Para Mantega, o indicador demonstra que nos meses de novembro e dezembro houve uma aceleração da economia, depois da desaceleração ocorrida em setembro e outubro.

“Inclusive para a indústria, que mais acelerou em novembro e dezembro, mostrando que o setor que estava com dificuldade econômicas está na rota da recuperação. Entramos em 2012, com a economia acelerando. Nós devemos manter essa trajetória e vamos crescer mais”, disse o ministro.

Segundo ele, a área econômica do governo acompanha indicadores de vários setores que indicam crescimento este ano. O ministro disse anda que a expansão será mais lenta no primeiro semestre e se intensificará no segundo.

Um dos indicadores para um resultado melhor em 2012 é a inflação que, segundo ele, está caindo e possibilita ao Banco Central uma política monetária “mais flexível”. Com isso, informou, o crédito tende a aumentar mais com taxas de juros menores.

Outro fator é a preocupação do governo com os investimentos. Ontem (15), foram anunciados cortes de R$ 55 bilhões, mas o governo destacou que a prioridade continua sendo os investimentos. “Isso vai ajudar a dinamizar a economia. A trajetória que nós temos agora é de aceleração da economia – um pouco mais moderada agora e bem acelerada no segundo semestre, quando o crescimento deverá ficar acima de 5%.”

 

Agência Brasil

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