Com os investimentos realizados nos últimos três anos pelo Governo do Estado, o Maranhão deu importante salto de qualidade na área da saúde. O estado, que em 2008 ocupava a última colocação no Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde (IDSUS), avançou nove posições e hoje está em 18º lugar com pontuação de 5,20, à frente, por exemplo, do Rio de Janeiro, que apresenta índice de 4,58. Entre as capitais, à frente de cidades como Brasília, Rio de Janeiro e Teresina, em nono lugar está São Luís, onde hoje a maioria dos atendimentos é feita pela rede estadual de saúde.
O IDSUS 2012, cujo resultado está disponível no site oficial do programa, avaliou o acesso e a qualidade dos serviços de saúde no país. Criado pelo Ministério da Saúde, o índice avaliou entre 2008 e 2010 os diferentes níveis de atenção (básica, especializada ambulatorial e hospitalar e de urgência e emergência), verificando como está a infraestrutura de saúde para atender as pessoas e se os serviços ofertados têm capacidade de dar as melhores respostas aos problemas de saúde da população.
A governadora Roseana Sarney destacou que o avanço alcançado na saúde nos últimos três anos, retratado agora pelo Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde, mostra que o Maranhão está no caminho certo. “Hoje, temos uma rede totalmente estruturada e que está se consolidando com as ações do Programa Saúde é Vida, garantindo mais qualidade de vida para os maranhenses”, afirmou a governadora. Quem também se mostrou otimista com o futuro do estado foi o secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad. Ele frisou que o fantasma das últimas colocações no ranking do Índice agora são passado.
O Programa Saúde é Vida prevê a construção de 72 hospitais e 10 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), além da completa reestruturação da rede estadual já existente. Desde que foi iniciado, o programa já colocou em funcionamento sete UPAs – cinco na Grande São Luís, uma em Coroatá e outra em Imperatriz – e cinco novos hospitais em Lago dos Rodrigues, Paulino Neves, Magalhães de Almeida, Morros e Grajaú. Somente no ano passado, as UPAs realizaram mais de 226 mil atendimentos de urgência e emergência, garantindo assistência eficaz e humanizada a milhares de pessoas, diariamente.
Os investimentos também garantiram a abertura de 130 novos leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e 75 leitos de Unidades de Cuidados Intermediários (UCI), em Imperatriz e em São Luís; a implantação de novos centros cirúrgicos nos hospitais de alta complexidade Juvêncio Matos e Tarquínio Lopes Filho; a transformação do Hospital Carlos Macieira em unidade de alta complexidade clínica; o funcionamento do Centro de Medicina Especializada (Cemesp), referência estadual para o tratamento de hipertensos e diabéticos, e a modernização da Farmácia Estadual de Medicamentos Especializados (Feme), para dar atendimento mais humanizado a milhares de pessoas.
Paralelamente, os gestores municipais têm buscado melhorar a atenção primária, com o trabalho das equipes do Programa de Saúde da Família (PSF), e no atendimento de média complexidade. Neste caso, o Estado tem dado importante contribuição, com a construção e aparelhamento de novas unidades hospitalares nos municípios.
Quando todas as obras do programa estiverem concluídas, a capacidade instalada da rede estadual terá 2.000 novos leitos, elevando de 1,3 para 2,36 o número de leito para cada grupo de 1.000 habitantes. E todos os profissionais têm assegurado um permanente processo de capacitação e aperfeiçoamento profissional.
Confira o ranking do IDSUS:
TABELA 1 – ÍNDICES DOS ESTADOS
Unidades Federativas |
IDSUS |
Santa Catarina |
6,29 |
Paraná |
6,23 |
Rio Grande do Sul |
5,90 |
Minas Gerais |
5,87 |
Espírito Santo |
5,79 |
Tocantins |
5,78 |
São Paulo |
5,77 |
Mato Grosso do Sul |
5,64 |
Roraima |
5,62 |
Acre |
5,44 |
Alagoas |
5,43 |
Rio Grande do Norte |
5,42 |
Bahia |
5,39 |
Sergipe |
5,36 |
Piauí |
5,34 |
Pernambuco |
5,29 |
Goiás |
5,26 |
Maranhão |
5,20 |
Ceará |
5,14 |
Distrito Federal |
5,09 |
Mato Grosso |
5,08 |
Amapá |
5,05 |
Amazonas |
5,03 |
Paraíba |
5,00 |
Rio de Janeiro |
4,58 |
Rondônia |
4,49 |
Pará |
4,17 |
Brasil |
5,47 |
TABELA 2 – ÍNDICES DAS CAPITAIS POR GRUPO HOMOGÊNEO
Capitais |
IDSUS 2012 |
Grupo Homogêneo |
Vitória |
7,08 |
1 |
Curitiba |
6,96 |
1 |
Florianópolis |
6,67 |
1 |
Porto Alegre |
6,51 |
1 |
Goiânia |
6,48 |
1 |
Belo Horizonte |
6,40 |
1 |
São Paulo |
6,21 |
1 |
Campo Grande |
6,00 |
1 |
São Luís |
5,94 |
1 |
Recife |
5,91 |
1 |
Natal |
5,90 |
1 |
Salvador |
5,87 |
1 |
Teresina |
5,62 |
1 |
Manaus |
5,58 |
1 |
Cuiabá |
5,55 |
1 |
João Pessoa |
5,33 |
1 |
Fortaleza |
5,18 |
1 |
Brasília |
5,09 |
1 |
Maceió |
5,04 |
1 |
Belém |
4,57 |
1 |
Rio de Janeiro |
4,33 |
1 |
Com informações da SES e Secom