Número de famílias endividadas em novembro chega ao menor nível do ano, diz CNC

Número de famílias endividadas em novembro chega ao menor nível do ano, diz CNC

A inadimplência das famílias brasileiras caiu pelo sexto mês consecutivo em todo o país. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) divulgada nesta segunda-feira (21) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 59% das famílias entrevistadas declararam possuir dívidas de cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de loja, empréstimos pessoais, prestação de carro e seguros. Em outubro esse percentual era 61,2%. O indicador recua também em relação a novembro de 2010, quando 59,8% das famílias haviam reportado dívidas.

O número de famílias que declarou não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso voltou a recuar em novembro, após leve alta em outubro, passando de 8,2% para 7,3%. Em novembro de 2010, 9% das famílias declararam não ter condições de pagar suas contas em atraso.

O percentual de famílias endividadas recuou em ambas as faixas de renda pesquisadas. Na faixa de renda inferior a dez salários mínimos, chegou a 60,4% em novembro de 2011, ante 62,9% em outubro. Em novembro do ano passado o percentual era 62,2%. Para as famílias com renda mensal superior a dez salários mínimos, o nível de endividamento recuou de 50,5% das famílias para 48,9%, de outubro para novembro, mas permaneceu superior ao patamar observado em novembro de 2010, quando 45,1% das famílias nessa faixa de renda haviam declarado ter dívidas.

O cartão de crédito foi apontado como um dos principais tipos de dívida por 73,2% das famílias, seguido por carnês (25,8%) e crédito pessoal (12,7%). Para as famílias de renda de até dez salários mínimos, 73,4% apontavam o cartão de crédito, 27%, o carnê e 12,7%, o crédito pessoal. Já para famílias de renda acima de dez salários mínimos, os principais tipos de dívidas apontados em novembro foram: cartão de crédito (71,7%), financiamento de carro (22,4%) e carnês (14,1%).


Agência Brasil 

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