A Comissão da Diversidade da Ordem dos Advogados do Brasil no Maranhão (OAB-MA) tem acompanhado o caso de um policial militar do Maranhão que denunciou homofobia e tortura dentro do batalhão do qual faz parte no município de Açailândia. O caso foi denunciado aos órgãos de defesa dos direitos humanos pela própria vítima, um policial do 26º Batalhão de Polícia Militar (26º BPM).
Os crimes teriam sido praticados pelos colegas policiais, que chegaram a ir à casa da vítima para fazer humilhações. A denúncia chegou ao conhecimento da organização por meio da publicação de uma carta, que teria sido escrita pelo militar. Na carta, o PM cita que o comandante do BPM teria negligenciado as denúncias e afirma sofrer com depressão.
Em nota, a Polícia Militar do Maranhão (PMMA) informou que abriu um procedimento administrativo para apurar as responsabilidades sobre o caso. A PMMA destaca, ainda, que atua dentro dos princípios e normas delineados na Constituição Federal e de acordo com os entendimentos adotados pelo Supremo Tribunal Federal e não coaduna com qualquer prática de intolerância, visto que, a discriminação seja racial, de gênero, religiosa ou por orientação sexual, não faz parte dos valores adotados pela corporação.
Mais informações na reportagem de Marcos Martins, para a TV Cidade/RecordTV.
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