O crime intriga a todos da polícia de Brasília. O que teria acontecido de fato com relação ao assassinato do policial federal Wilton Tapajós Macedo? queima de arquivo ou latrocínio? Os primeiros depoimentos já foram colhidos, entre eles, o da principal testemunha, um jardinheiro que presenciou tudo.
Familiares da vítima também já prestaram depoimento e alguns afirmaram que o policial já havia recebido ameaças de morte.
Os trabalhos de perícia continuaram na manhã desta quarta-feira (18). Apenas funcionários entraram no cemitério hoje pela manhã. O público só terá acesso ao local após a conclusão da perícia.
Se for confirmada uma execução, a Polícia Federal vai entrar nas investigações.
O caso
O policial federal, Wilton Tapajós Macedo, foi assassinado na tarde desta terça-feira (17), com dois tiros na cabeça, enquanto visitava o túmulo de seus pais no cemitério Campo da Esperança, em Brasília.
O agente trabalhava há um ano no núcleo de inteligência da PF e participou da operação Monte Carlo, que culminou na prisão do bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Segundo a PF Macedo estava armado no momento do crime, mas não reagiu. Apenas o carro que estava com o policial foi roubado. Nem o revólver e nem sua carteira foram levados.
Wilton Macedo tinha 54 anos, era casado e tinha sete filhos. Ele estava na Polícia Federal desde 1987. Antes de ir para o núcleo de inteligência, Madedo passou pelos serviços de proteção a testemunhas e de repressão a entorpecentes.
A direção do cemitério, em nota, afirma que o local possui vigilância 24 horas divida em quatro equipes. Informou ainda, que não pode restringir o acesso ao local e nem revistar os visitantes.
As oito câmeras de segurança intaladas no cemitério vão servir para ajudar nos trabalhos da polícia.