Promotoria do Consumidor vistoria Nhozinho Santos

Promotoria do Consumidor vistoria Nhozinho Santos

A Promotoria do Consumidor vistoriou na manhã de hoje (04), o Estádio Nhozinho Santos. De acordo com a promotoria Lítia Cavalcante, as determinações estão sendo cumpridas. O CREA, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar avaliaram e nada irregular foi observado. A promotora informou apenas, que faltam placar eletrônico, monitoramento eletrônico, que segundo ela, deve ser realizado pela polícia, mas os equipamentos devem ser do estádio. Faltam ainda, sistema de som e catracas eletrônicas.

Outras vistorias

No ano passado o Estádio Nhozinho Santos foi vistoriado pela Gerência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-MA), em parceria com o Ministério Público e a Polícia Militar. Na ocasião, a Prefeitura de São Luís e a Federação Maranhense de Futebol assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) se comprometendo a realizar uma série de modificações.

No local, deveriam ser instaladas 32 câmeras de segurança, mais catracas de acesso e melhorar o sistema de som. Além disso, o estádio deveria ter mais acessibilidade nos banheiros, alambrados maiores, saídas de emergência adequadas, placar eletrônico novo entre outras adequações.

No último mês de fevereiro, o estádio foi novamente vistoriado pela Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária e Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Maranhão (Crea-MA) a pedido da Secretaria Municipal de Desportos e Lazer (Semdel). Na ocasião, o Ministério Público exigiu o cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado em julho de 2011 e ameaçou fechar a praça esportiva até que todas as exigências fossem cumpridas.

Na época, o secretário municipal de Esporte e Lazer, Vítor Negreiro, admitiu não ter cumprido todos os itens do TAC e que não teria tempo para fazê-lo.  Ele afirmou ainda, que os itens do TAC que não foram cumpridos eram desnecessários, como instalação de hidrantes, já o estádio fica no Centro e lá não há água. Outro ponto na época questionado pelo secretário era a instalação de ar condicionados nos vestiários, já que haveria risco de os jogadores sofrerem choque térmico, quando saíssem do jogo debaixo de sol quente e fossem direto para o ar refrigerado.

Interdição

A Promotoria de Defesa do Consumidor decidiu interditar o estádio pela falta de adequação. O órgão afirmou que nenhum dos itens do TAC foi cumprido.
Quatro dias depois, o Corpo de Bombeiros e o Ministério Público, decidiram suspender a interdição do Estádio. Foi dado um novo à Secretaria de Esportes de Lazer para solucionar as pendências. Uma parte do estádio permaneceu interditada.

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