O site Megaupload.com, desativado por autoridades norte-americanas sob acusações de distribuir ilegalmente material protegido por copyright, está tentando recuperar seus servidores e voltar para a Internet, disse um advogado da companhia nesta sexta-feira (20).
A empresa e sete de seus executivos foram acusados de participar de um vasto e lucrativo esquema para oferecer material na Internet sem compensar os detentores de copyrights.
Autoridades na Nova Zelândia prenderam quatro dos acusados, incluindo um de seus fundadores, que mudou seu nome legalmente para Kim Dotcom. Também foi apreendido dinheiro, servidores, nomes de domínio e outros ativos nos Estados Unidos e em outros países.
Autoridades norte-americanas caracterizaram de forma negativa a companhia, afirmando que o Megaupload disponibilizava materiais protegidos por copyright como músicas, programas de televisão, filmes, pornografia e até vídeos propagandeando o terrorismo.
Usuários podiam subir conteúdos para o site da empresa, que criava um link para que outras pessoas baixassem os arquivos, segundo a acusação. Alguns usuários pagavam assinaturas para velocidades maiores de download.
Apesar de reclamações dos detentores de copyright, o Megaupload não removia todo o material quando isso lhe era solicitado, afirmaram procuradores. Executivos da empresa teriam lucrado mais de 175 milhões de dólares com assinaturas e publicidade, disseram.
Saiba mais
- Fundador e executivos do MegaUpload são presos sob acusação de violação de direitos autorais
- Links alternativos para o Megaupload são falsos
- Senadores dos EUA abandonam lei antipirataria após protestos na internet
Com informações da Reuters Brasil