O mundo enfrenta “a maior crise da história do turismo” pelo segundo ano consecutivo, de acordo com a Organização Mundial do Turismo, OMT.
Entre janeiro e maio, o número de visitantes internacionais foi 85% menor do que o volume registrado em 2019, antes da pandemia de coronavírus.
Variantes da Covid-19
Segundo a OMT, o surgimento das variantes da Covid-19 e as restrições impostas pelos governos tornam mais difícil a recuperação das viagens internacionais. Ao mesmo tempo, o turismo doméstico continua num caminho de recuperação.
Os dados apresentados pela entidade, em Madri, na Espanha, mostram que entre janeiro e maio, o mundo teve 147 milhões de viajantes a menos, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Confiança
Mas se a comparação for com 2019, o volume é ainda maior: 460 milhões a menos de pessoas viajaram para o exterior.
A OMT nota, no entanto, um pequeno aumento das viagens em maio, na comparação com abril, reflexo da confiança do consumidor
e do relaxamento de algumas restrições.
O secretário-geral da Organização Mundial do Turismo mencinou três fatores essenciais para a retomada da confiança no turismo.
Vacinação
Zurab Pololikashvili afirma ser necessário “acelerar o ritmo de vacinação, trabalhar numa comunicação eficaz sobre as restrições de viagens e ter ferramentas digitais que facilitem a mobilidade”.
A região da Ásia-Pacífico continua sofrendo o maior declínio, com queda de 95% nas chegadas internacionais nos primeiros cinco meses de 2021, na comparação com 2019.
Europa
A Europa apresentou a segunda maior queda, de 85%, seguida pelo Oriente Médio, com 83% a menos de turistas. A África teve 81% a menos e as Américas com um volume 72% menor na chegada de turistas internacionais.
Segundo a OMT, 63 países ainda tinham suas fronteiras completamente fechadas em junho. A maioria dessas nações são asiáticas, sendo que apenas sete ficam na Europa, que é, atualmente, a região do mundo com menos restrições a viagens.
Fonte: ONU News.