Em coletiva, Roberto Rocha confirma pré-candidatura ao Senado

Roberto Rocha confirma pré-candidatura ao senado e conta com apoio de 11 partidos
Foto: reprodução/TV Cidade

A coletiva aconteceu na tarde desta segunda-feira (2), vereadores, deputados estaduais e federais, além de lideranças maranhenses participaram junto ao senador Roberto Rocha, do anúncio a pré-candidatura à reeleição ao Senado Federal.

Roberto Rocha, que disputará as eleições pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), afirmou que a união anunciada em torno do seu nome é um dia histórico, que trará um fato muito importante na história política do Maranhão. 

Ao lado do senador estavam os presidentes estaduais do PDT, Erlanio Xavier; do PSD, deputado federal Edilázio Júnior; do PSC, deputado federal  Aluísio Mendes; do Republicanos, deputado federal Cleber Verde; do PROS, deputado estadual Marcos Caldas; do PMN, vereador de São Luís, Marcos Castro; do AGIR, Manuel Barros; e do PL, representado pelo deputado estadual Vinícius Louro, mais representantes do Avante e Patriota, somando 11 partidos.

"O processo político-eleitoral é um movimento de convergências entre partido, aliados e sociedade. Uma boa campanha começa com um bom candidato e uma boa coligação. Esta é uma coligação com a sociedade maranhense", disse. "Quero manifestar minha decisão, minha determinação e minha gratidão por revelar minha pré-candidatura à reeleição com apoio de uma força tão expressiva", concluiu o senador Roberto Rocha.

A coligação é duas vezes maior que a de Flávio Dino, que reúne apenas PCdoB, PT, e PSB.

Embate político

Roberto Rocha foi eleito senador em 2014 na chapa de Flávio Dino, quando ainda eram aliados políticos. O rompimento veio após divergências ideológicas.

Durante o evento, Rocha disse que a relação com seus adversários não é movida por assuntos ou interesses pessoais e desafiou o ex-governador apontar um pedido que tivesse motivado o afastamento entre ambos. 

O senador maranhense criticou a forma como seus adversários vêm fazendo política nos últimos anos. "Não posso ficar calado diante de alguém que prometeu mudar o Maranhão, mas deixou em uma situação pior."

"Se temos um estado tão poderoso, rico por natureza, com um poder político tão grande. Como podemos ter a população mais pobre do Brasil?".

À nossa equipe, Rocha disse que Dino nunca buscou atrair novos investimentos para o Maranhão. "Enquanto todos os indicadores socioeconômicos, que já eram péssimos, pioraram nos últimos anos, ele encerrou seu governo se vangloriando de ter inaugurado restaurantes populares, prova do seu desejo de controlar os maranhenses pela barriga e do seu fracasso em dialogar com as forças do mercado".

O Maranhão tem a pior renda domiciliar per capita do Brasil. Temos mais de um milhão de beneficiários do Auxílio Brasil no Estado, o dobro da população empregada. Tudo isso favorece um discurso assistencialista. Mas eu não aceito controlar as pessoas pela barriga. Ao contrário do Dino, que não fez uma obra estruturante que seja, eu quero que o Maranhão cresça e tenha empregos. No Senado, formulei e apresentei o projeto da Zona de Exportação do Maranhão e também a nova lei dos portos secos, justamente para atrair os grandes empreendedores e fazer valer as vantagens competitivas do nosso Estado”, finalizou. 

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