Representantes da Secretaria de Estado da Saúde (SES) reuniram-se, nesta segunda-feira (13), com membros da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e de gestões aeroportuárias, além de profissionais da saúde para alinhar ações de monitoramento e investigação de possíveis casos suspeitos do vírus Monkeypox no Maranhão, que causa a popularmente conhecida Varíola do Macaco.
O encontro on-line abordou temas como medidas de prevenção, protocolos para isolamentos e atendimentos, fluxo de comunicação e a notificação de casos suspeitos. Ainda na tarde da segunda-feira (13), uma nova reunião foi realizada com o objetivo de delimitar as estratégias de vigilância, bem como o alinhamento de ações que poderão ser realizadas em parceria com outras entidades de gestão pública.
“O foco é trabalhar de forma articulada para subsidiar o plano de contingência, assim como a condução correta dos pacientes suspeitos para a doença. Dessa forma, também consideramos que o diagnóstico diferencial é de suma importância no processo, uma vez que outras enfermidades apresentam sinais e sintomas semelhantes, o que torna o critério clínico epidemiológico como algo primordial em um contexto que demanda urgência e atendimento em saúde”, afirmou a superintendente de Epidemiologia da SES, Mayrlan Avelar.
O superintendente da Vigilância Sanitária do Estado (SUVISA-SES), Edmilson Diniz, destacou que o intuito foi alinhar os critérios de prevenção. “Foi uma oportunidade para que órgãos e empresas ligadas ao transporte aeroportuário e rodoviário pudessem ter um conceito unificado quanto às práticas de medidas de contenção. Assim, esperamos a cooperação de todos no sentido de fortalecer as medidas de identificação precoce, para evitar o contágio e disseminação da doença no estado”, disse.
Em todo o mundo, já são mais de mil casos do vírus Monkeypox confirmados. No Brasil, três casos foram confirmados. Há um caso em investigação no Maranhão.
Caso notificado
O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde de São Luís notificou um caso suspeito, na noite da quinta-feira (9). O homem, de 30 anos, não tem histórico de viagem, mas apresenta sinais e sintomas do vírus Monkeypox. Ele segue internado no Hospital Universitário, com quadro clínico estável. As amostras do paciente estão sendo analisadas pelo Lacen/MA e o pelo laboratório da Fundação Ezequiel Dias, referência nacional.
SES/MA