Maio foi o mês mais quente desde 1850

Maio foi o mês mais quente desde 1850
Foto: Reprodução/TVCidade/RecordTV.

A temperatura global do planeta, nos primeiros cinco meses de 2020, foi a segunda mais alta já registrada, um pouco atrás de 2016, um ano marcado por um forte fenômeno de El Niño. Já o mês de maio, deste ano, foi o mais quente desde o início dos registros por serviços de meteorologia, no século 19.

As informações foram confirmadas pela Organização Meteorológica Mundial, OMM. Segundo a agência da ONU, é “muito provável” que 2020 esteja entre os cinco anos mais quentes desde 1850.

Tendência

América do Sul, Europa e Ásia tiveram seu período mais quente de janeiro a maio. Grande parte do norte da Ásia mostrou temperaturas pelo menos 3,5 ° C acima da média. Os ponteiros baterem o recorde também em partes dos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico.

A análise confirma uma tendência de aquecimento a longo prazo devido aos gases de efeito estufa na atmosfera.

Os anos entre 2015 e 2019 representam o período dos cinco anos mais quentes. Entre 2010 e 2019, aconteceu a década mais quente. Desde 1980, cada década tem temperaturas mais altas do que qualquer uma no século anterior.

Os sete maios mais quentes ocorreram nos últimos sete anos. Nos últimos 44 anos, as temperaturas desse mês ficaram sempre acima da média do século 20.

Diferenças

O Serviço de Mudança Climática Copernicus, que está associado à OMM, afirmou que "embora o planeta como um todo esteja aquecendo, isso não está acontecendo de maneira uniforme.”

No Hemisfério Norte, a Sibéria teve temperaturas excepcionalmente altas, até 10 ° C acima da média. Esta situação causou um degelo precoce na região. Já grande parte do Alasca, teve temperaturas abaixo da média em maio.

A OMM lembra ainda que as temperaturas da superfície terrestre são apenas um indicador da mudança climática. Temperatura e acidificação dos oceanos, nível do mar, extensão do gelo no Ártico e Ártico e níveis de dióxido de carbono na atmosfera são outros indicadores, e todos continuam em níveis recordes.

ONU News.

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