A greve dos professores da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) continua e já se aproxima dos 80 dias de paralisação. Com isso, cerca 80% dos estudantes estão sem aula em São Luís e 100% no interior do Estado.
De acordo com a categoria, o aumento, que foi proposto no último dia 28 outubro, não contempla as perdas salariais acumuladas ao longo dos anos. Além do reajuste, os professores pedem melhores condições de trabalho e a retomada de obras paralisadas nas instalações da Uema e Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL).
Segundo o presidente em exercício do Sindicato dos Professores da Uema e Uemasul, João Coelho, os docentes devem se reunir em assembleia nos próximos dias para definir novas ações e formas de por um reajuste salarial considerável pela categoria.
Em nota, o Governo do Maranhão informou que houve um reajuste gradativo de 11% para servidores efetivos, tanto ativos como inativos. O aumento também inclui progressões e promoções e está garantindo auxílios que estavam suspensos, como o auxílio natalidade e funeral. Além do reajuste, os professores da Uema e da Uemasul também receberão aumento no percentual da gratificação de titulação: de 25% para 30%, para especialistas; de 35% para 40%, para mestres; e de 50% para 60% para doutores. Todas as medidas vão ser executadas dentro dos limites orçamentários e das exigências da lei de responsabilidade fiscal. O governo reitera que segue atento às demandas da categoria e aberto ao diálogo.
Mais informações na reportagem de Paulo Pontes, para a TV Cidade/Record.
Assista abaixo:
Fique ligado! O Jornal da Cidade, com Gabriela Almeida, vai ao ar de segunda a sexta-feira, a partir de 19h20, pela TV Cidade/RecordTV.