Caso Bruna Lícia: OAB investiga estímulo à violência pela internet

Caso Bruna Lícia: OAB investiga estímulo à violência pela internet
Foto: Reprodução/TVCidade/RecordTV.

Um procedimento foi instaurado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) para apurar a conduta de um policial militar após a morte de Bruna Lícia, no último sábado (25), vítima de feminicídio. O policial teria utilizado perfil em rede social para postar comentários que culpavam a vítima, além de incitar violência e intolerância por meio da internet.

A Ordem dos Advogados do Brasil no Maranhão (OAB-MA), por meio da Comissão da Mulher e da Advogada, emitiu nota de repúdio pelos crimes e pelos posicionamentos de culpabilização da vítima.

Veja na reportagem abaixo:

O CRIME

Duas pessoas fora assassinadas na tarde do último sábado (25), no bairro Vicente Fialho, em São Luís.

Um policial militar identificado como Carlos Eduardo Nunes Pereira, 30 anos, foi preso depois de matar a própria companheira, Bruna Lícia Fonseca, e um homem, que seria amante dela. O militar teria efetuado sete disparos contra os dois, que morreram ainda no local.

Em depoimento, o policial disse que chegou ao apartamento em que morava junto a Bruna, e a viu com outro homem na cama. Após o flagra, um luta corporal teria sido travada antes dos disparos. Disse ainda que a união, de aproximadamente dois anos, já não ia bem e que os dois terminariam o relacionamento.

A Polícia Civil investiga o caso. Em coletiva de imprensa nessa segunda-feira, a chefe do Departamento de Feminicídio, Viviane Fontenele, informou que Carlos Eduardo será autuado por feminicídio.

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