SÃO LUÍS (MA) — A crise no transporte público de São Luís chega ao sexto dia com poucas mudanças significativas para os trabalhadores e ex-funcionários das empresas em paralisação. Enquanto a Transportes Marina anuncia um retorno gradual e parcial, concentrado no sistema semiurbano, a situação da empresa 1001 permanece crítica, marcada pela falta de pagamento de verbas rescisórias e protestos dos demitidos.
A empresa Transportes Marina informou que iniciará o retorno gradual de suas atividades, priorizando as linhas do sistema semiurbano. Já na empresa 1001, apesar do relato de que alguns funcionários ativos teriam recebido pagamentos, a maioria dos trabalhadores demitidos ainda aguarda as suas rescisões. Ex-funcionários relatam dificuldades crônicas na gestão da empresa, citando atrasos em salários, férias e benefícios.
O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (STTREMA) acompanha o protesto. Segundo Carlos Ariston, vice-presidente do STTREMA, as negociações com a administração municipal não avançaram.
"A gente esteve em reunião com presidente da Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB), Adriano Sarney, e lá ficou acordado que, se o subsídio fosse pago, liberariam o dinheiro tanto para os ativos quanto para os demitidos. Eles confirmaram, mas não cumpriram," declarou Ariston.
O sindicato reforça que a paralisação será mantida até que todos os trabalhadores, ativos e inativos, tenham seus direitos assegurados.
Mais informações na reportagem de Artur Oliveira, para a TV Cidade | RECORD.
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