Dados da Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) via Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) apontam que, de janeiro a dezembro do ano passado, mais de 148 mil pessoas foram atendidas nas unidades do município por fatores ligados a questões mentais. Reforçando o trabalho e seguindo à recomendação do Ministério da Saúde (MS), a gestão do prefeito Edivaldo Holanda Junior promove, desde o início deste mês, ações alusivas ao Janeiro Branco – período de conscientização sobre o bem-estar mental.
No domingo (26), a partir das 8h30, haverá ação na Praça Benedito Leite durante a programação da Feirinha São Luís. A atividade segue orientação do prefeito Edivaldo. Na ocasião, técnicos da Semus distribuirão materiais e repassarão orientações aos frequentadores.
“A preocupação com o bem-estar mental das pessoas é uma premissa da administração pública e tem recebido atenção especial na gestão do prefeito Edivaldo. É a partir da saúde neste quesito que o sistema imunológico funciona, passando a prevenir as pessoas contra doenças. É uma política de suma importância e fundamental”, disse o secretário de Saúde de São Luís, Lula Fylho acrescentando que as ações nessa área seguem determinação do prefeito Edivaldo.
Dentre os transtornos mais comuns atendidos ano passado, estão os voltados para casos de depressão agravados por pressões relacionadas ao ambiente de trabalho (seja excesso de jornada ou cobrança além do normal). Assim, como parte da programação do Janeiro Branco, além de reuniões internas, no dia 16 de janeiro, funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) receberam orientações sobre como devem se portar em situações de extrema exigência psicológica, no atendimento emergencial.
Na segunda-feira (20), houve abordagens a funcionários e acompanhantes de pacientes na Unidade de Saúde da Família, no bairro Turu. O objetivo é chamar a atenção para a observação dos sinais de danos à mente. No caso da depressão, por exemplo, comportamentos como tendência ao isolacionismo são comuns.
De acordo com a coordenadora do setor de Saúde Mental da Semus, Liana Freire, é imprescindível que a administração mapeie as pessoas que podem estar sofrendo com transtornos psicológicos e não têm esta consciência. “Muita gente não consegue assimilar que passa por algum prejuízo quanto à questão mental. Por isso, é fundamental o trabalho de campo, com abordagens e observação dos possíveis casos”, disse.
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De acordo com o MS, a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) propõe um novo modelo de atenção em saúde mental, a partir do acesso e a promoção de direitos das pessoas, baseado na convivência dentro da sociedade. Além de mais acessível, a rede ainda tem como objetivo articular ações e serviços de saúde em diferentes níveis de complexidade.
Com informações da Prefeitura de São Luís.