Diversão e proteção devem pular juntas no Carnaval! E se depender do Governo do Brasil, a festa dos foliões está garantida com proteção contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), como HIV/aids, sífilis, gonorreia, hepatites, clamídia e gonorreia, além, é claro, de evitar uma gravidez não planejada. Para isso, desde o início do ano, o Ministério da Saúde já enviou 128 milhões de camisinhas aos estados brasileiros. Afinal de contas, a época mais animada do ano não pode virar motivo de tristeza depois.
A camisinha, tanto masculina quanto feminina, distribuída gratuitamente nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), é a forma mais simples e eficaz de se proteger. Aos foliões de plantão, vale ficar atento as ações realizadas pelos estados. Muitas Secretarias de Saúde Estaduais e Municipais vão fazer ações durante todo o Carnaval para deixar a camisinha mais próxima de quem participa das festividades.
Pesquisas demonstram que o uso do preservativo vem caindo com o passar do tempo, principalmente entre o público jovem. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), todos os dias ocorrem 1 milhão de novas infecções sexualmente transmissíveis. Para reverter esse cenário, o Ministério da Saúde lançou no dia 8 de fevereiro a Campanha Nacional de Prevenção às Infecções Sexualmente Transmissão, voltada ao público jovem com idade entre 15 e 29 anos.
Com o slogan “usar camisinha é uma responsa de todos”, a campanha visa a mudança de comportamento do público jovem quanto a importância do uso da camisinha. A ideia é que com o acesso às informações, inclusive sobre as consequências trazidas pelas ISTs, esses jovens possam tomar melhores decisões quanto às práticas sexuais, priorizando a saúde. A campanha, lançada pelo Ministério da Saúde, é permanente para estimular o uso do preservativo durante o ano todo, evitando não somente a exposição individual às infecções, mas também para quebrar a cadeia de transmissão.
INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (ISTs)
As infecções transmitidas por relação sexual são causadas por dezenas de vírus e bactérias durante o contato sexual, sem o uso de camisinha, com uma pessoa que esteja infectada. E ter alguma Infecção Sexualmente Transmissível aumenta em até 18 vezes a chance de infecção pelo HIV/Aids – que não tem cura. Isso porque as ISTs geralmente causam lesões nos órgãos genitais, o que aumenta a vulnerabilidade para a pessoa adquirir o HIV, por meio do contato com secreções e sangue. Sem contar que as ISTs, como sífilis, gonorreia e clamídia, por exemplo, podem causar malformações de feto e, inclusive levar ao óbito, entre outras complicações.
Por isso, a importância de reforçar constantemente a necessidade de proteção, incentivando o uso de camisinha, principalmente durante o Carnaval.
Os principais sintomas de contrair uma das infecções sexualmente transmissíveis são feridas, corrimentos e verrugas nos órgãos genitais, além de dores na região abaixo do abdome e ardência ao urinar. Mas algumas delas podem não apresentar sintomas. Por isso, na dúvida, procure o posto de saúde mais próximo e faça o teste!
Para HIV/aids, sífilis e hepatites virais, o SUS conta testes rápidos, com resultados que ficam prontos em menos de 30 minutos. Em 2019, o Ministério da Saúde distribuiu cerca de 12 milhões de testes rápidos para HIV, 12 milhões para sífilis, 9,4 milhões para Hepatite B e 10 milhões para hepatite C. Se o resultado der positivo, é preciso começar o tratamento já. O SUS garante tratamento gratuito, com o uso dos medicamentos mais modernos existentes no mundo.