Após meses de intensa investigação da Polícia Civil do Distrito Federal, um homem, de 31 anos, foi preso no interior do Maranhão. Ele mantinha conversas pornográficas com crianças e adolescentes por meio das redes sociais.
Segundo informações da polícia, ele passou a ser investigado após uma ocorrência registrada noticiando que um perfil, em uma rede social, mantinha conversas, de cunho pornográfico com um adolescente de 13 anos de idade, morador de Taguatinga.
Inicialmente, foi necessário intenso trabalho para identificar a autoria dos fatos, visto que, ciente do crime que estava cometendo, o autor era extremamente discreto nas redes sociais e muito cauteloso na criação dos perfis.
Ele se passava por uma menina jovem e estimulava vítimas, do sexo masculino, a se relacionarem virtualmente com ele. Ao ganhar a confiança dos jovens, as comunicações passavam a ser feitas via aplicativo.
Com o passar do tempo, o homem, utilizando-se deste perfil, fazia várias solicitações de fotos das vítimas nuas, bem como exigindo que estas também se comunicassem com outro perfil, agora masculino, utilizado pelo mesmo autor, para quem também deveriam dispor as imagens de nudez. Ele ainda exigia que os arquivos contendo a nudez/pornografia infanto-juvenil mostrassem os rostos das vítimas.
Diante de qualquer negativa ou negociação por parte das vítimas, o autor se tornava agressivo. Emocionalmente fragilizados e constrangidos em revelar a situação a familiares, algumas vítimas chegaram a cogitar suicídio.
Após grande quantidade de vítimas, tanto no Distrito Federal, quanto em outros Estados, relacionadas aos dois perfis do Instagram, utilizando-se do mesmo modus operandi, foi iniciada a Operação Catfish, nome escolhido por ser este termo, em inglês, relacionado ao uso de perfis falsos com o intuito de atrair interlocutores diversos.
Com informações PCDF