Casos de linchamento têm sido registrados com frequência na grande ilha. Um homem identificado como Jerder Pereira da Cruz, de 35 anos, foi agredido por populares. As pessoas alegaram que ele estava com uma postura violenta e teria invadido uma igreja. Entretanto, o homem havia sofrido um surto psicótico. Ele foi levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo Erick Moraes, advogado da Comissão de Direitos Humanos, o linchamento, além de violar os direitos humanos fundamentais, reflete uma profunda crise de confiança nas instituições de justiça, as consequências deste ato vão além da vida da vítima, gerando um ciclo de violência e desestabilizando a ordem social.
De acordo com a polícia, no bairro Anjo da Guarda, em São Luís, um homem de 50 anos foi linchado em uma feira. Populares o reconheceram como o suspeito de ter agredido a ex-esposa e a própria filha. Ele teria esfaqueado a jovem após ela tentar impedir que o pai agredisse a mãe.
Em outro caso, um suspeito de ter estuprado a própria mãe na residência em que moravam, e que estava foragido após ser denunciado por um vizinho da vítima, foi capturado e agredido pela população ao tentar retornar ao local do crime. O Maranhão não faz a contabilização desse tipo de crime, o que dificulta o trabalho de órgãos que investigam e questionam a segurança pública, como a Ordem dos Advogados Brasileiros (OAB).
Mais informações na reportagem de Nicolly Jansen, para a TV Cidade | RECORD.
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