Técnica avalia se vitamina A é consumida em excesso

Técnica avalia se vitamina A é consumida em excesso
Foto: OMS/Quinn Mattingly.

Uma nova técnica avalia se houve excessos em administrar vitamina A às pessoas devido à combinação deste elemento vital na suplementação, em esquemas de fortificação e nas dietas aprimoradas. 

A Agência Internacional de Energia Atômica, Aiea,  apresentou o teste de diluição do isótopo de retinol a especialistas em reunião global. A técnica usa átomos integrando o mesmo elemento químico. 

Profissionais 

Com grande precisão, os nutricionistas e profissionais de saúde pública poderão entender melhor o nível deste composto orgânico em pessoas expostas a diferentes programas tratando da deficiência da vitamina A. 

A técnica nuclear, conhecida pela sigla em inglês RID, ajuda a medir os níveis deste elemento essencial para o organismo permitindo otimizar o uso em programas de nutrição. 

A vitamina A é essencial para o crescimento e o desenvolvimento por ajudar a manter o sistema imunológico saudável e uma boa visão. Muitas pessoas têm deficiência deste componente, porque a forma biologicamente ativa ocorre apenas em alguns produtos de origem animal, como ovos, lacticínios e fígado.  

Mas alimentos mais acessíveis, como frutas e vegetais de polpa alaranjada, mangas, abóboras e cenouras, bem como vegetais de folhas verdes, contêm carotenos, que podem ser convertidos em vitamina A no corpo.

Olhos  

Ao contrário da vitamina C, ou de outros nutrientes solúveis em água, a vitamina A se dissolve em gordura. Uma vez ingerida, ela não sai do corpo de uma forma rápida e se acumula no fígado. O risco é que o órgão seja danificado ou ocorram sintomas semelhantes aos efeitos do uso de álcool. 

A Organização Mundial da Saúde, OMS, classifica a deficiência de vitamina A como um problema de saúde pública. Por ano, estima-se que 190 milhões de crianças menores de 5 anos sejam afetadas pelo problema.  

A OMS calcula que 800 mil mortes ocorram anualmente devido à deficiência de vitamina A. Muitos países administram suplementos em altas doses através dos serviços de imunização, o que pode ser arriscado quando combina diferentes programas.

Nutrição 

A especialista em nutrição da Aiea, Pernille Kaestel, explicou que no passado o excesso de vitamina A era raro e observado entre quem comesse “fígados de grandes carnívoros, como ursos polares”. 

Hoje, a ingestão excessiva também é um risco, sendo necessário entender quem recebe este elemento a menos ou a mais. Isso asseguraria a eficácia de iniciativas de nutrição. 

Para lidar com o problema, profissionais de saúde pública e nutricionistas devem medir o status da vitamina A nas populações. As atuais técnicas muitas vezes só são eficazes para identificar pessoas que têm baixos níveis do elemento essencial. 

A Reunião Técnica Virtual da Aiea sobre Otimização de Técnicas Nucleares para Avaliar o Status de Vitamina A reuniu 20 especialistas de todo o mundo. 

ão, os nutricionistas e profissionais de saúde pública poderão entender melhor o nível deste composto orgânico em pessoas expostas a diferentes programas tratando da deficiência da vitamina A. 

A técnica nuclear, conhecida pela sigla em inglês RID, ajuda a medir os níveis deste elemento essencial para o organismo permitindo otimizar o uso em programas de nutrição. 

A vitamina A é essencial para o crescimento e o desenvolvimento por ajudar a manter o sistema imunológico saudável e uma boa visão. Muitas pessoas têm deficiência deste componente, porque a forma biologicamente ativa ocorre apenas em alguns produtos de origem animal, como ovos, lacticínios e fígado.  

Mas alimentos mais acessíveis, como frutas e vegetais de polpa alaranjada, mangas, abóboras e cenouras, bem como vegetais de folhas verdes, contêm carotenos, que podem ser convertidos em vitamina A no corpo.

Olhos  

Ao contrário da vitamina C, ou de outros nutrientes solúveis em água, a vitamina A se dissolve em gordura. Uma vez ingerida, ela não sai do corpo de uma forma rápida e se acumula no fígado. O risco é que o órgão seja danificado ou ocorram sintomas semelhantes aos efeitos do uso de álcool. 

A Organização Mundial da Saúde, OMS, classifica a deficiência de vitamina A como um problema de saúde pública. Por ano, estima-se que 190 milhões de crianças menores de 5 anos sejam afetadas pelo problema.  

A OMS calcula que 800 mil mortes ocorram anualmente devido à deficiência de vitamina A. Muitos países administram suplementos em altas doses através dos serviços de imunização, o que pode ser arriscado quando combina diferentes programas.

Nutrição 

A especialista em nutrição da Aiea, Pernille Kaestel, explicou que no passado o excesso de vitamina A era raro e observado entre quem comesse “fígados de grandes carnívoros, como ursos polares”. 

Hoje, a ingestão excessiva também é um risco, sendo necessário entender quem recebe este elemento a menos ou a mais. Isso asseguraria a eficácia de iniciativas de nutrição. 

Para lidar com o problema, profissionais de saúde pública e nutricionistas devem medir o status da vitamina A nas populações. As atuais técnicas muitas vezes só são eficazes para identificar pessoas que têm baixos níveis do elemento essencial. 

A Reunião Técnica Virtual da Aiea sobre Otimização de Técnicas Nucleares para Avaliar o Status de Vitamina A reuniu 20 especialistas de todo o mundo. 

Fonte: ONU News.

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