Vestuário, brinquedos e perfumaria lideram lista de presentes neste Natal

Vestuário, brinquedos e perfumaria lideram lista de presentes neste Natal
Foto: reprodução/Fecomércio

A Pesquisa de Intenção de Consumo para o Natal 2021 em São Luís, realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Maranhão (Fecomércio-MA), mostrou que a preferência dos ludovicenses pelos presentinhos do dia 25 de dezembro não mudou nos últimos dois anos, em relação à escolha dos itens que devem compor a cesta da compra natalina. O tripé de produtos queridinhos permanece o mesmo em relação ao do último levantamento, realizado em 2019.

Em termos de relevância, os itens de vestuários e acessórios continuam liderando a intenção de compra pelos entrevistados, com 61,2%. A segunda escolha da lista de presentes foram os brinquedos, com 52,7%, seguidos dos itens de perfumaria e cosméticos, que aparecem como os terceiros colocados, marcando 22,3% da intenção de compra pelo consumidor local. Outros acessórios como sapatos, carteiras, cintos e bolsas fecham a lista dos queridinhos para este fim de ano, com 16,9%.

No ranking dos produtos mais apontados pelos consumidores no levantamento da Federação, os itens de vestuários e acessórios subiram pouco na pesquisa de Natal, apenas 0,6 pontos percentuais, em uma provável perspectiva de melhores preços até a chegada do dia 25 de dezembro. Os brinquedos, entretanto, assumiram uma posição de maior destaque, numa alta de 18,9 pontos percentuais em comparação com os dados de 2019. Já a opção de perfumaria e cosméticos apresentou queda de -5,7 pontos, estacionando em 22,3% dos entrevistados.

Segmentos

O interesse dos consumidores por produtos dentro do segmento de bens de consumo duráveis, como eletrodomésticos, decaiu substancialmente. Os entrevistados, em sua maioria, declararam não ter muita preferência na compra destes itens em 2021. Os eletrodomésticos somaram apenas 2% da preferência do público este ano, contra 6,4% apontado na pesquisa realizada em 2019. Os eletroportáteis foram a preferência de apenas 3,5% do público, o que se justifica pela alta do dólar que inviabiliza preços mais competitivos e acessíveis para a população. No mesmo período de 2019, 4,8% dos entrevistados havia declarado interesse em adquirir eletroportáteis.

Este fato pode impactar no segmento das principais lojas âncoras, que têm nestes produtos os carros-chefes para impulsionar as compras de Natal. Outro destaque importante está no segmento de celulares, smartphones e tablets, que em 2019 eram itens preferenciais de 13,40% dos entrevistados, em 2021 este percentual caiu para 4%.

“Em uma análise dos principais pontos desta cesta de compras, é possível identificar pouca mudança no perfil de compra dos consumidores para o dia de Natal. Em 2019, a preferência da maioria era apenas pela compra de um produto. Neste ano a aposta é para a compra de ao menos dois itens, o que sinaliza melhor perspectiva na movimentação no comércio varejista da capital”, destaca o presidente da Fecomércio-MA, José Arteiro.

Motivação para compra

As promoções e os preços dos produtos ainda são os principais motivos que levam o consumidor a entrar nas lojas em 2021, com 53% e 37,30% dos entrevistados, respectivamente, apontando essas condições como influenciadoras do consumo.

Estas preferências também são similares às da pesquisa realizada em 2019, na qual promoções e descontos eram os principais motivos de 47,60% dos consumidores, seguido de 37,2% em relação aos preços. Outros 21,2% dos consumidores apontaram que a qualidade dos produtos outro critério que pesa na decisão de entrar nas lojas da capital para as compras de Natal deste ano.

Metodologia da pesquisa

A Pesquisa de Intenção de Consumo para o Natal 2021 foi realizada entre os dias 10 e 13 de novembro de 2021, no município de São Luís, com a aplicação de 740 questionários, nos mais diversos pontos da cidade. O nível de confiança do levantamento é de 95%, com margem de erro estimada em 3,6% para mais ou para menos. O público-alvo desta pesquisa foram os consumidores com idade igual ou superior a 18 anos, que possam reproduzir o perfil de consumo local.

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