Um estudo divulgado pelo Instituto Trata Brasil revela que o Maranhão está entre os piores Estados com três tipos de privação no saneamento básico. Entre eles está a falta de coleta de esgoto e armazenamento de água. O estudo é baseado em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continuada Anual (PNADCA), produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2022. Os dados apontam que do total de 74 milhões de moradias, 8,9 milhões não possuem acesso à rede geral de água; 16,8 milhões contam com uma frequência insuficiente de recebimento; 10,8 milhões não possuem reservatório de água; 1,3 milhão não possuem banheiro; e 22,8 milhões não contam com coleta de esgoto. O Maranhão está entre os piores na disponibilidade de reservatório de água (5º), privação de banheiro (2º) e falta da coleta esgoto (3º).
A Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) informa que possui um consistente sistema de saneamento básico em São Luís. Atualmente, a capital maranhense possui uma rede de água com dois milhões de metros cúbicos e 246 poços ativos na capital com duas estações de tratamento de água. Entre as medidas para ampliar o saneamento, a Caema destaca a realização da obra complementar do PAC I do sistema de esgotamento sanitário - sistema Vinhais, orçada em mais de R$21 milhões. Outra obra importante em São Luís, já em andamento, é a hidrometração. Os serviços garantem a instalação de hidrômetros residenciais que irão reduzir as perdas de água encanada distribuída pela companhia.
Em relação à balneabilidade, os investimentos incluem desde intervenções nas redes até a construção de quatro novas Estações Elevatórias de Esgotos (EEE). O que trará impacto positivo na qualidade ambiental com a redução no volume de esgotos nos rios, garantindo melhoria na balneabilidade.
Mais informações na reportagem de Nicolly Jansen, para a TV Cidade/Record.
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