Ana Clara: após 5 anos, família sofre perda de criança em ataque

Ana Clara: 5 anos depois família sofre perda de criança em ataque a ônibus
Foto: Reprodução/TV Cidade/Record TV.

Começou nessa segunda-feira (11) o julgamento dos acusados de envolvimento em um crime que resultou na morte de Ana Clara Souza, na época com 6 anos de idade.

No dia 3 de janeiro de 2014, a menina foi vítima de um ataque em um ônibus na Vila Sarney Filho, em São Luís. Na ocasião, o veículo foi incendiado e a menina foi atingida pelas chamas, não resistindo ao ferimentos, morrendo dias depois.

A sessão aconteceu no Salão do Júri do Fórum de Ribamar, sob responsabilidade da 1ª Vara Criminal, e tem como réus Jorge Henrique Amorim Santos, Wilderley Moraes, Hilton John Alves Araújo, Thalisson Vítor Santos Pinto e Larravadiere Silva Rodrigues de Sousa Júnior. Um dos acusados, Giheliton Silva, morreu no decorrer do processo.

 

 

Segundo a denúncia, todos os citados, e mais quatro menores recrutados para executar a ação denominada 'salve geral', são acusados de crimes de homicídio e tentativa de homicídio, tendo como vítimas Ana Clara Santos Souza, Juliane Carvalho (mãe de Ana Clara), Lohanny Beatriz, Márcio Ronny e Abianci, sendo estes quatro últimos na forma tentada.

Na reportagem abaixo, detalhes do segundo dia de julgamento:

 

 

Um dos menores teria entrado no ônibus e ameaçado o motorista e a cobradora com um revólver, forçando a parada do veículo, fato constante na denúncia, divulgado na imprensa e confirmado pelo motorista. Continua o inquérito dando conta que, em dado momento, os outros acusados apareceram e atearam fogo no ônibus, tendo, ainda, ameaçado os passageiros. Dois outros homens, que haviam sido presos e apresentados pela polícia como participantes do crime – Sansão dos Santos Sales e Julian Jeferson Sousa da Silva – deixaram de ser denunciados pelo Ministério Público por não ter identificado qualquer participação deles nos crimes.com a polícia, os ataques criminosos aos ônibus em São Luís foram uma reação às medidas adotadas para combater a criminalidade nas unidades prisionais da capital que, em outubro de 2013, estavam sendo vigiadas por homens da Força Nacional de Segurança Pública e da Polícia Militar. O caso dos ataques aos ônibus em São Luís teve grande repercussão, causando comoção em todo o Brasil.

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