Ayrton Campos Pestana, 25 anos, deixou o complexo penitenciário São Luís após polícia concluir a inocência do jovem na morte do publicitário Diogo Adriano Costa Campos (foto).
O laudo da perícia criminal chegou à conclusão de que o veiculo apreendido pela polícia, registrado com o nome do pai de Ayrton, não seria o mesmo utilizado no crime. A cor e o modelo são os mesmos, mas alguns detalhes são diferentes. O caso Diogo Costa, ainda continua sendo investigado.
O CRIME
Diogo Adriano Costa Campos, 40 anos, foi assassinado na última terça-feira (16) em São Luís com disparos de arma de fogo em frente a um bar, na Lagoa da Jansen, próximo à residência da vítima. O motivo do crime teria sido uma discussão após briga de trânsito. O veículo de Diogo quase colidiu com o do suspeito quando tirava o carro da garagem de casa. Diogo era sobrinho-neto do ex-presidente da República, José Sarney.
Segundo a Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), o carro do suspeito foi localizado e apreendido no Canto da Fabril, região central capital. A polícia chegou até o carro depois de analisar câmeras de videomonitoramento no local do crime. Apontado como suspeito, Ayrton Campos Pestana se apresentou ao Plantão Central de Homicídios, por volta das 20h30, da terça-feira, acompanhado de advogado.
Em interrogatório, o suspeito negou a autoria do homicídio, mas foi encaminhado para o Centro de Triagem.
Na última quinta-feira (18), familiares de Ayrton protestaram em frente à Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), na Beira-Mar, em São Luís. Em manifestação pacífica os familiares apresentaram vídeos mostrando o local onde Ayrton estaria presente no momento em que o crime ocorreu. A alegação da defesa naquele momento é de que o carro usado no crime seria um clone do carro de Ayrton.
O repórter Marcos Martins, da TV Cidade/Record TV, conta os detalhes deste crime, desde o acontecimento até a soltura de Ayrton.
Assista abaixo: