Agentes da Polícia Civil do Maranhão apresentaram novas informações sobre a investigação do homicídio que vitimou Graça Maria Pereira de Oliveira e a filha Talita de Oliveira Frizeiro, mãe e filha, no começo do mês de junho em São Luís.
A delegada Viviane Fontenele, do Departamento de Feminicídio da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), informou que dois suspeitos de participação no crime foram identificados e conduzidos a delegacia. Uma entrevista coletiva foi realizada na manhã desta segunda-feira (22) para atualizar o caso.
O suspeito de planejar o crime foi encontrado na cidade de Imperatriz. Já o homem apontado como executor da ação foi identificado em São Luís.
UM CELULAR FOI IMPORTANTE PARA A INVESTIGAÇÃO
A polícia chegou até o suspeito a partir da identificação de um aparelho celular com características iguais aos da vítima, usado por um homem em uma loja de eletrônicos no bairro Divineia, em São Luís. À polícia, o homem informou que teria comprado aquele aparelho.
Após a verificação de imagens de câmeras do local da negociação do aparelho, foi constatado que o vendedor do celular seria a mesma pessoa identificada em imagens do local do crime. Uma ação conjunta entre Polícia Militar e Polícia Civil identificou o suspeito e um mandado de prisão preventiva foi expedido, sendo cumprido no último dia 16 de junho.
Segundo a delegada Viviane Fontenele, o suspeito confessou a autoria do crime. Ele trabalhava em uma obra que acontecia ao lado da casa das vítimas e teria sido pago pelo ex-marido de Graça Oliveira para matar as duas mulheres. Com esta informação foi expedido mandado de prisão para o suspeito de planejar o crime. O mandado foi cumprido no último sábado (20), na cidade de Imperatriz.
Outras informações na reportagem de Eduardo Pinheiro, da TV Cidade/Record TV.
Assista abaixo:
O CASO
No dia 7 de junho a empresária Graça Maria Pereira de Oliveira, de 57 anos, e a filha Talita de Oliveira Frizeiro, de 27 anos, foram encontradas mortas dentro de um carro na própria residência, no bairro Quintas do Calhau, em São Luís.
Segundo o Departamento de Feminicídio, a casa não tinha sinais de arrombamento e nada foi levado do imóvel, a hipótese de latrocínio (morte como consequência de um roubo) tinha sido descartada.