A Polícia Civil do Maranhão ouviu nessa quarta-feira (14) nova testemunha sobre o caso do carro com mais de R$ 1 milhão no porta-malas, encontrado há duas semanas em São Luís.
O delegado responsável pelo caso, Plínio Napoleão, conversou com uma equipe de reportagem da TV Cidade e explicou que a testemunha compareceu a Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC) e prestou todos os esclarecimentos solicitados pelos investigadores.
O irmão do prefeito de São Luís, Eduardo Braide, foi intimado pela Polícia Civil para depor na Seic nessa terça-feira (13). Antônio Carlos Braide, irmão do prefeito se ausentou no dia do depoimento, mas foi representado por um advogado que pediu acesso a documentos do inquérito policial. A defesa alega que o cliente não tem envolvimento com o caso. De acordo com a Polícia Civil, ainda não existe previsão para um novo depoimento de Antônio Carlos.
Mais informações na reportagem de Nicolly Jansen, para a TV Cidade | RECORD.
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O CASO
Policiais militares encontraram uma grande quantidade de dinheiro que soma mais de R$ 1 milhão no porta-malas de um veículo abandonado na Rua das Andirobas, bairro Renascença, em São Luís na tarde de 30 de julho. Segundo o coronel Rayfran, comandante do 8º BPM, o carro foi localizado após uma denúncia feita por moradores da região onde o carro estaria há pelo menos 15 dias.
Na última terça-feira (6), a Polícia Civil do Maranhão atualizou as informações sobre os suspeitos envolvidos no caso do carro encontrado com mais de um milhão de reais em dinheiro no porta-malas. A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) realizou uma coletiva de imprensa para fornecer atualizações sobre o caso, durante a coletiva, foi informado que a polícia cumpriu mandados de busca e apreensão em apartamentos dos investigados.
Na semana passada, Eduardo Braide, usou as redes sociais para lançar pronunciamento sobre o caso do carro abandonado com mais de um milhão de reais, na capital. Depois de mais de uma semana do veículo ter sido encontrado, o gestor decidiu se manifestar devido ao envolvimento de pessoas próximas a ele no caso. No vídeo, Eduardo Braide diz não saber sobre o assunto e que um dos carros envolvidos era usado por um irmão com quem o prefeito diz não ter contato há pelo menos 3 anos.
