A Campanha Sou Solidário – Sou Sustentável, uma iniciativa do Comitê de Diversidade do Tribunal de Justiça do Maranhão, está recebendo doações para o Asilo de Mendicidade de São Luís, primeira entidade beneficiada, até o dia 30 de setembro.
Podem ser doados alimentos e materiais de limpeza e higiene pessoal, dentre eles fraldas geriátricas, como forma de melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem em instituições de acolhimento.
Os três pontos de doação funcionam no prédio-sede do TJMA, Fórum do Calhau e ESMAM. Para viabilizar a campanha, o Comitê mobilizou um grupo de mulheres artesãs para produzirem ecopads – discos de crochê que podem substituir o algodão na limpeza de pele – que serão trocados pelos itens doados. Enquanto durar o estoque, os participantes receberão, no ato de entrega dos produtos, um kit de ecopad – uma sacolinha com dois discos. Com a participação das voluntárias, a primeira edição da campanha disponibilizou 150 kits.
O objetivo da campanha é sensibilizar servidores, servidoras, magistrados, magistradas, jurisdicionados e jurisdicionadas para a necessidade de combate à violência e à discriminação contra idosos e idosas. A iniciativa visa assegurar o respeito aos direitos fundamentais aos diversos grupos da sociedade que, nessa ação, contempla os idosos e idosas que vivem em instituições de acolhimento. O Asilo de Mendicidade conta com 22 idosos(as), atualmente.
No lançamento da campanha, o juiz Marco Adriano Fonseca, coordenador do Comitê de Diversidade, explicou que a proposta é beneficiar uma instituição de acolhimento de idosos e idosas a cada edição, que será realizada de acordo com a produção dos ecopads pelas artesãs voluntárias. Na ocasião, o magistrado destacou as duas linhas de ação.
“Ao mesmo tempo que se trabalha o etarismo, trabalha-se a sustentabilidade, que é, justamente, conscientizar as pessoas para a utilização de itens recicláveis, como o ecopad, que é um item para a própria higiene, para limpeza de pele, utilizando algodão, com o trabalho artesanal das nossas doadoras artesãs do grupo de mulheres solidárias”, explicou o juiz.
Fonte: TJ-MA