A Secretaria de Estado da Saúde (SES) contabiliza 1.399 novos casos confirmados de Covid-19 no Maranhão. Destes 109 estão Grande Ilha e 1.290 no interior. De acordo com os dados, sobe para 120.661 o número de casos confirmados, sendo 9.080 casos ativos, 3.013 mortes e 108.568 pessoas recuperadas.
Destas mais de 102 mil pessoas infectadas, 8.499 estão em isolamento domiciliar, 357 estão internadas em enfermarias e 224 pessoas estão em leitos de UTI. O estado ainda tem 4.636 casos suspeitos aguardando diagnostico.
A SES registra ainda 3.016 profissionais de saúde infectados pelo novo Coronavírus no Maranhão. Destes, 2.916 já estão recuperados. Os dados são do boletim emitido pelo órgão na sexta-feira (31).
Em coletiva de imprensa on-line da última sexta-feira (31), o governador Flávio Dino disse que a expectativa é que a curva de contágio continue caindo. O Maranhão teve queda de 33% nas mortes pela doença, segundo levantamento nacional.
Além disso, é o primeiro do Nordeste e o quarto estado do país na geração de empregos, segundo o Governo Federal, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Outro dado positivo se refere aos leitos para atendimento da doença, com apenas 46% ocupados, que significa alta na oferta de leitos para outros atendimentos.
Flávio Dino lembrou a impossibilidade, no cenário atual, da promoção de eventos que causem aglomerações e que estes serão fiscalizados pelos órgãos competentes:
“Este não é o momento ainda. O que se discute aqui é o cumprimento das normas sanitárias. É um processo contínuo. Estamos analisando tecnicamente pleitos diversos e veremos o que é razoável liberar”, informou.
No esporte, os procedimentos são pactuados entre a Secretaria de Estado de Desportos e Lazer (Sedel) e as agremiações esportivas. Dino ressalta que estão mantidos pagamentos referentes às leis de incentivo ao esporte.
Na educação, o governador pontuou a proposta tratada com a comunidade escolar e gestores do retorno das aulas no dia 10 de agosto, para alunos 3º ano do Ensino Médio. O prazo foi alterado, devido solicitação de pais e comunidade escolar.
“Tivemos um fato novo, não de ordem sanitária, mas de insegurança das famílias dos estudantes. Insegurança essa que foi justificada e é compreensível. Portanto, vamos aguardar um pouco mais para este retorno”, informa o governador. O cronograma da rede pública de ensino se mantém com as aulas não-presenciais (vídeos, rádios e internet).
Para a rede escolar privada, a orientação do governador é que as possibilidades sejam avaliadas entre a escola e as famílias; e no município, fica a critério do gestor municipal, diante da avaliação das condições. Dino lembra que, por se tratar de relação de consumo, havendo retorno, haverá também fiscalização dos órgãos competentes, para constatar o cumprimento das normas sanitárias.