Morreu nesta terça-feira (4), Milson Coutinho, aos 82 anos. Milson de Souza Coutinho nasceu em Coelho Neto no dia 9 de março de 1939. Era advogado, jornalista, professor, ensaísta, historiador, procurador e magistrado (desembargador aposentado).
Também membro da Academia Maranhense de Letras, desde 10 de setembro de 1981 e empossado em 13 de maio de 1982, sucedendo Erasmo Dias e sendo recepcionado pelo escritor Jomar Moraes.
Em nota, o Governo do Maranhão se solidariza, em especial, com a família e os amigos de Milson Coutinho neste momento de perda.
O presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB), lamentou a morte do desembargador Milson Coutinho. Othelino disse que teve o privilégio de desfrutar de sua amizade.
“O desembargador Milson Coutinho trabalhou com meu avô, Othelino Novas Alves, e com meu pai, Othelino Filho, onde, juntos, empunharam a bandeira da liberdade e travaram históricas lutas pela democracia”, lembrou.
O chefe do Legislativo maranhense afirmou ainda que Milson Coutinho deixa um legado para as gerações futuras.
“Era um dos homens mais cultos do Maranhão e deixou um conjunto de obras que marca a sua trajetória como escritor e, também, como presidente da Academia Maranhense de Letras. Perdemos um dos grandes nomes de nossa história”, finalizou.
Natural de Coelho Neto (MA), Milson Coutinho foi procurador-geral da Câmara Municipal de São Luís, em 1993, durante a administração de João Evangelista. Naquele mesmo ano, foi eleito desembargador e, posteriormente, vice-presidente e presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), bem como presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA). Foi ainda suplente de deputado estadual (1967/1971) e um dos colaboradores do “Projeto Memória”, que reviveu a história do Poder Legislativo do Maranhão. Era também ex-presidente da Academia Maranhense de Letras (AML), onde ocupou a cadeira número 15.