O período chuvoso revela muitas doenças virais, como é o caso da mão-pé-boca, muito conhecida pelos pais de crianças de até 5 anos de idade, já que são elas as mais afetadas. O filho da professora de inglês, Rayssa Baldez, foi uma delas, os sintomas começaram a aparecer de forma tímida e foram evoluindo, mas ao chegar no terceiro dia, veio o diagnóstico com a doença.
Um vírus da família Picornaviridae causa a doença de mão-pé-boca e normalmente habita o sistema digestivo. Os vírus que mais frequentemente causam a doença de mão-pé-boca são o Enterovirus 71 e o Coxsackievirus A16. Geralmente, é uma doença autolimitada, com um curto período de incubação de 3 a 6 dias. O nome da doença se deve ao fato de que as lesões aparecem comumente em mãos, pés e boca.
A doença não é grave, mas muito contagiosa, espalhando-se rapidamente em escolas e creches. Surtos sazonais normalmente ocorrem entre a primavera e o outono.
Mais informações na reportagem de Mariana Alves, para a TV Cidade/Record.
Assista abaixo:
Transmissão
Embora possa acometer também os adultos, a doença é mais comum na infância, em bebês que estão amamentando e menores de cinco anos de idade. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, direta ou indiretamente, por meio das fezes e secreções respiratórias, desde o período de incubação até algumas semanas após a infecção, ou então através de alimentos e de objetos contaminados. Mesmo depois de recuperada, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro a oito semanas. O período de maior transmissibilidade é a primeira semana após o início dos sintomas.
Sintomas mais comuns
As principais manifestações da doença são: febre, erupções maculopapulares ou papulovesiculares em mãos, pés e nádegas, além de úlceras na mucosa oral e ao redor da boca. Em alguns casos, as erupções podem progredir para lesões bolhosas, amplamente distribuídas pelo corpo.
A erupção geralmente não causa coceira, caracterizando-se por manchas vermelhas planas ou ligeiramente elevadas, às vezes com bolhas com uma área de vermelhidão na base. O fluido na bolha e a crosta resultante que se forma à medida que a bolha cicatriza, podem conter o vírus.
Também podem estar presentes mal-estar, falta de apetite, vômitos e diarreia. A complicação mais comum é a desidratação secundária à dificuldade de ingestão pela existência de lesões aftosas em cavidade oral.
Recomendações
Em domicílios, instituições e outros ambientes de convivência em que houver um caso suspeito recomenda-se uma série de cuidados, como lavar as mãos frequentemente com água e sabão; limpar e desinfetar superfícies com água e sabão tocadas com frequência e itens compartilhados, incluindo brinquedos e maçanetas; evitar o compartilhamento de utensílios pessoais, como talheres, copos, pratos, toalhas; evitar tocar olhos, nariz e boca; e evitar contato próximo com pessoas doentes.
Também é aconselhável afastar as pessoas doentes da escola ou do trabalho até o desaparecimento dos sintomas, que duram entre 5 a 7 dias.
Com informações do Ministério da Saúde.
Fique ligado! O Balanço Geral MA, com Ailton Nunes, vai ao ar de segunda a sexta-feira, a partir de 12h50, pela TV Cidade/Record.