Na mesa da população brasileira, o leite pode fazer parte do café da manhã, seja consumido puro, com frutas ou café. Na culinária, é usado como ingrediente para o preparo de cremes, tortas, bolos, doces e salgados. Iogurtes naturais também estão presentes nas refeições e queijos acompanham molhos, macarronada e diversas outras receitas.
Leite e iogurtes naturais são ricos em proteínas, algumas vitaminas (em especial, a vitamina A) e, principalmente, cálcio. Segundo a nutricionista do ambulatório de cirurgia bariátrica do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), em Brasília/DF, Mariana Melendez, laticínios são chamados de alimentos construtores. "Esses alimentos fazem parte da formação estrutural das células do organismo, por isso o nome, e são fontes de cálcio, parte do nosso metabolismo ósseo", explica.
Na forma integral, leite e iogurtes são ricos em gorduras, em particular as gorduras não saudáveis (gorduras saturadas). Versões sem gordura ou com menos gordura (desnatadas ou semidesnatadas) podem ser mais adequadas para os adultos. Bebidas lácteas, iogurtes adoçados e adicionados de corantes e saborizantes são alimentos ultraprocessados e, como tal, devem ser evitados.
Queijos são ricos em proteínas, vitamina A e cálcio. Entretanto, além do conteúdo elevado de gorduras saturadas próprio do leite, são produtos com alta densidade de energia (em função da perda de água durante o processamento) e com alta concentração de sódio (devido à adição de sal). Por isso, queijos, como todos os alimentos processados, devem ser consumidos sempre em pequenas quantidades, como parte ou acompanhamento de preparações culinárias com base em alimentos in natura ou minimamente processados.
De acordo com o "Guia Alimentar para a População Brasileira", alimentos que estragam com maior facilidade (carnes, ovos, leite, queijos, manteiga e a maioria das frutas, verduras e legumes) devem ser mantidos sob refrigeração. Além disso, alimentos embalados devem estar dentro do prazo de validade, a embalagem deve estar lacrada e livre de amassados, furos ou áreas estufadas e o conteúdo não deve apresentar alterações de cor, cheiro ou consistência.
Segundo o Ministério da Saúde, a valorização e o incentivo do consumo de frutas, legumes e verduras representam uma importante estratégia de promoção da saúde e de alimentação adequada e saudável, contribuindo para a melhoria do padrão alimentar e nutricional e para a redução de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT).
Com Ministério da Saúde.