Na tarde desta última quarta-feira (21), um caso envolvendo um médico do Hospital Clementino Moura, o Socorrão II, e uma jornalista, Priscila Jackeline Petrus, veio a tona. De acordo com relatos da paciente, ela teria sofrido maus tratos e abuso sexual durante um exame de ultra-som.
Segundo Priscila, o médico em questão já se encontrava extremamente estressado antes do atendimento. Logo após bater a porta de forma indelicada, ele pediu que ela aguardasse por longos minutos a sua secretaria, que não estava na sala. Quando cansou de esperar com os demais, a moça pediu para que o mesmo agilizasse o processo. Nesse momento o médico agiu com agressividade. “Em tom grosseiro ele pediu que eu entrasse na sala para fazer o ultra-som” declara.
A jornalista afirma ainda que o procedimento padrão para realização do exame não foi cumprido. A bata hospitalar, utilizada em exames médicos, não foi disponibilizada para a paciente.
“O médico não me deu a bata para vestir, pediu apenas para que eu levantasse o meu vestido. Me senti constrangida e abusada sexualmente, uma vez que o radiologista usando de sua profissão me forçou a uma postura inadequada expondo minhas partes íntimas.” afirma Priscila.
Em nota, a direção do Socorrão II, informou que irá verificar as circunstâncias do ocorrido e a reclamação, para tomar providências cabíveis ao caso.
