Discutir estratégias para o fortalecimento dos Parques Tecnológicos no Brasil, apresentando novos modelos e abordando as oportunidades científicas e tecnológicas para o desenvolvimento contínuo do país com base no valor agregado das produções locais. Será um dos principais temas discutidos pelo Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti) e pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) durante o Fórum Nacional das entidades, que será realizado em São Luís de segunda-feira (23) a quarta-feira (25), simultaneamente à 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
O encontro, que traz a São Luis secretários de Ciência e Tecnologia de todo o país e presidentes de Fundações de Amparo à Pesquisa, acontece no Hotel Luzeiros. A promoção do evento é do Governo do Estado, por meio da Secretária de Estado de Ciência e Tecnologia e da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA).
A governadora Roseana Sarney confirmou presença na abertura dos dois eventos, assim como o ministro de Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp, que vai proferir a palestra magna da SBPC, com o tema Estratégia nacional de Ciência, Tecnologia e Informação - Desafios e Conhecimentos.
A secretária de Ciência e Tecnologia e presidente da Fapema, Rosane Nassar Meireles Guerra, disse que o mais interessante em torno das discussões sobre parques tecnológicos é pensar em estratégias que estabeleçam as prioridades nacionais e regionais para a criação de novos pólos. Um parque tecnológico consiste na concentração de empresas e instituições associadas que criam um ambiente propício para a inovação tecnológica.
Essa inovação é transformada em benefícios econômicos para seus participantes e para a comunidade, fortalecendo a cultura inovativa e a competitividade das empresas.Segundo a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), que representa os interesses das incubadoras de empresas, parques tecnológicos e empreendimentos inovadores no Brasil, o país possui 25 parques tecnológicos em operação, 17 em fase de implantação e 32 em planejamento.
Os parques tecnológicos brasileiros em funcionamento contam hoje com cerca de 550 empresas incubadas, gerando faturamento médio de R$ 1,687 bilhão. Mesmo assim, dados revelam que o Brasil não possui uma fatia significativa neste segmento, representando menos de 1% no gráfico dos parques tecnológicos existentes no mundo. Um dos temas mais aguardados do evento é o papel das agências financiadoras para projetos de Parques Tecnológicos, que será explanado pelo presidente do Finep, Glauco Arbix e mediado pelo presidente da CNPq, Glaucius Oliva.
Com informações da assessoria
