Técnicos dos núcleos de Vigilância Epidemiológica das Regionais de Saúde do Estado e dos 18 municípios sede das regionais estão participando do Curso de Vigilância Epidemiológica das DST/Aids de Notificação Compulsória. A capacitação é uma realização da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e visa qualificar para o diagnóstico e notificação da sífilis adquirida e síndrome do corrimento uretral masculino.
O encontro acontece até sexta-feira (30), sempre no horário das 8h30 às 17h30, no Hotel Holiday Inn, em São Luís. A técnica da coordenação Estadual de DST/Aids, Amparo Cardoso, explicou que sífilis adquirida e síndrome do corrimento uretral masculino são agravos que entraram agora na Lista Nacional de Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. “O nosso objetivo é construir um processo de identificação para o diagnóstico destes agravos, de acordo com a sintomatologia e exames, para que possamos investigar e notificar”.
Consultora do Ministério da Saúde (MS), Beatriz Barella, explicou que a intenção é conhecer estes dois agravos existentes em todo o país para que o MS possa planejar ações de promoção e prevenção da saúde para controle destas DST/Aids. “Precisamos cortar esta cadeia de transmissão porque a pessoa com DST demonstra que não está fazendo sexo seguro e, portanto, é vulnerável a adquirir o vírus HIV”.
Agravos
A sífilis pode ser transmitida de uma pessoa para outra durante o sexo sem camisinha com alguém infectado, por transfusão de sangue contaminado ou da mãe infectada para o bebê durante a gestação ou o parto. O uso da camisinha em todas as relações sexuais e o correto acompanhamento durante a gravidez são meios simples, confiáveis e baratos de prevenir-se contra a sífilis.
A síndrome do corrimento uretral masculino é definida como a identificação de um grupo de sintomas e sinais comuns a determinados agentes etiológicos que podem ser adquiridos nas práticas sexuais desprotegidas, podendo causar reação inflamatório na uretra masculina.
