A Organização Internacional do Trabalho saudou a criação de um acordo de base entre o Fórum das Ligas Mundiais que inclui 1,1 mil clubes de futebol e a Fifpro, que representa mais de 60 mil jogadores profissionais, em todo o mundo.
Segundo a OIT, o Acordo Global do Trabalho prevê uma maior responsabilidade na busca de soluções coletivas sobre os desafios enfrentados pela indústria do futebol.
Proteção da saúde e segurança dos atletas
O diretor-geral da agência da ONU, Guy Ryder, participou da cerimônia de assinatura do acordo, que abarca ainda 66 uniões de jogadores na África, nas Américas, na Ásia, na Europa e na Oceania.
O Acordo Global do Trabalho acredita que padrões coletivos ajudarão a melhorar as relações no esporte profissional e levar ao seu crescimento. Pelo tratado, será criada uma plataforma para discussão de regras e proteção dos jogadores homens e mulheres.
O documento ainda prevê a proteção da saúde e segurança dos atletas melhorando a representação e inclusão em ligas domésticas, clubes e uniões de jogadores.
Racismo e discriminação na internet e fora dela
Um outro ponto é a necessidade de maior representação e consideração das mulheres jogadoras com aspectos como campeonatos domésticos, clubes e atletas.
Guy Ryder afirmou que o futebol tem o poder de inspirar e unir as pessoas de todas as nacionalidades e estratos sociais, independentemente do gênero e etnia. Para ele, jogadoras e jogadores de futebol precisam ter seus direitos no trabalho protegidos sem importar os tipos de contratos que possuem.
A OIT afirma que as negociações devem incluir temas como os padrões trabalhistas, combate à discriminação e ao racismo na internet e fora dela e outras formas de abusos e desrespeitos.
Com ONU News.