O dia 7 de setembro promete ser agitado em São Luís. Apesar de ser garantido que a Polícia Militar (PM) e a Guarda Municipal (GM) não participem dos atos do Dia da Independência, os movimentos políticos da cidade prometem não deixar o clima esfriar.
A manifestação contra o presidente acontecerá a partir das 8h na Praça das 7 Palmeiras, Vila Embratel. Haverá também uma carreata, motociata e bicicleato, com concentração marcada para às 8h no estacionamento do Reviver, Centro de São Luís, e partirá rumo à praça em questão.
A concentração do ato de apoio a Bolsonaro está marcado para acontecer também na manhã da terça-feira (7), na recém-aberta loja da Havan em São Luís, no bairro do Cohajap. Os manifestantes sairão às 9h em motos, carros e bicicletas rumo à praça Maria Aragão, no Centro de São Luís, onde deverão encontrar os caminhantes às 11h.
Envolvimento político
Em entrevista ao Podcast A Malu tá ON, da jornalista Malu Gaspar, o Governador do Maranhão, Flávio Dino, falou sobre o envolvimento de policiais militares durante os movimentos de 7 de setembro. Dino disse que é legítima a participação de um cidadão exercendo sua liberdade de expressão durante os atos, mas inaceitável a participação de um servidor público armado prevalecendo-se de seu cargo.
“Porque são pessoas armadas. Se a pessoa quiser ter a plenitude dos direitos, deixe a farda e a arma em casa, adote outra posição profissional”, explicou o governador, e acrescentou, "Uma coisa é liberdade de expressão, outra é motim. Se um servidor público armado se insurge contra a autoridade legítima, isso não é liberdade de expressão – em nenhum país do mundo. Isso é motim, e tem que ser punido”.
