Na maior campanha de vacinação da história do país, o Governo Federal distribuiu mais de 530 milhões de doses contra a Covid-19 a todas as unidades da federação. Cerca de R$ 35 bilhões foram investidos em compra de vacinas. Do imunizante ao tratamento, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza as ações necessárias para o enfrentamento da doença no Brasil.
O Ministério da Saúde reforça que a maneira mais eficaz de evitar ou diminuir as chances de contrair a forma grave da Covid-19 é por meio da vacinação. Por isso, além de outras medidas, a Pasta elaborou detalhados esquemas de logística de distribuição dos imunizantes, sendo o Brasil um dos países com maior cobertura vacinal contra a doença.
Para além da prevenção, a Pasta investiu na aquisição de medicamentos para o tratamento da doença. No primeiro lote de medicamentos incorporados ao Sistema Único de Saúde (SUS), os 50 mil tratamentos do antiviral formado pelos comprimidos nirmatrelvir e ritonavir, produzidos pela Pfizer, estão em processo de distribuição a todos os estados e o Distrito Federal, conforme a solicitação e o agendamento programado com cada estado e o DF. “Com a chegada dessa medicação, teremos mais um remédio para os médicos que, com autonomia, poderão prescrever naqueles casos que estão indicados dentro do manual do uso”, destaca o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Em outubro, o Ministério da Saúde promoveu um seminário com orientações para o uso do antiviral nirmatrelvir/ritonavir. No encontro, foi discutido o funcionamento do Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica (e-SUS AF), a ser disponibilizado para dispensação do medicamento. As videoaulas são voltadas aos profissionais médicos e farmacêuticos que farão a prescrição e a dispensação do medicamento. “Para reduzirmos desfechos de internação e óbito, temos de, na ponta, contar com profissionais de saúde qualificados”, disse, na ocasião do seminário, o ministro Queiroga.
O nirmatrelvir e o ritonavir são dois medicamentos antivirais utilizados em conjunto e só devem ser recomendados com prescrição médica. Essa associação medicamentosa é administrada por via oral e indicada para pacientes com Covid-19 leve à moderada, que apresentam elevado risco de complicações pela doença e sem necessidade de uso de oxigênio.
Vacinação
Embora o Brasil possua alta cobertura vacinal no esquema primário (doses 1 e 2), é importante ressaltar a necessidade das doses de reforço para garantir uma efetiva proteção contra a Covid-19. Mais de 69 milhões de brasileiros ainda não voltaram aos postos para receber a primeira dose de reforço da vacina, segundo dados do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Já 32,8 milhões de pessoas poderiam ter recebido a segunda dose de reforço contra a doença, mas ainda não se vacinaram. Os imunizantes estão disponíveis em mais de 38 mil postos de vacinação em todo Brasil.
Com Ministério da Saúde.
