O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP), realizou nesta segunda-feira (23), de forma on-line, a abertura da 22ª Semana do(a) Encarcerado(a) com o tema “Evolução e Universalização da Educação e do Trabalho Prisional no Maranhão”.
A programação da abertura oficial foi realizada pelo secretário de Estado da SEAP, Murilo Andrade, e pela secretária adjunta de Atendimento e Humanização Penitenciária, Kelly Carvalho. Todo o evento foi transmitido ao vivo pelas redes sociais da pasta, pelo instagram @seap_ma e pelo canal SEAP_MA no Youtube.
A programação contou, ainda, com a participação do presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Roberto Veloso; do diretor administrativo do Instituto Brasileiro de Educação e Meio Ambiente (Ibraema), André Monteiro; da supervisora da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Claudia Maria Rodrigues; da prefeita de Matinha, Linielda Nunes Cunha; do instrutor da fábrica de móveis planejados Damilton Monteiro Silva.
Em números, o Maranhão cresceu 7 vezes mais do que em 2020, na quantidade de pessoas presas inseridas em atividades de trabalho, sendo um total de 16.005. Este dado coloca o Maranhão em 1º lugar no ranking nacional, apontando pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
O número de pessoas analfabetas é quase zero, sendo apenas a taxa de 0,116%, em todas as unidades prisionais. Este número representa a quantidade abaixo de 20 pessoas ainda analfabetas em todo o sistema.
Essas atividades estão incluídas na educação formal (alfabetização, ensino fundamental, médio e superior), e na inserção da capacitação e ensino nas aulas de Educação à Distância (EAD).
Somente neste ano, foram implantados 22 novos laboratórios. Hoje são 40 laboratórios, e 421 computadores. A meta é chegar a um total de 54 laboratórios até o final do ano.
Já em trabalho, o Maranhão também é um dos cinco estados do Norte e Nordeste com o maior número de custodiados inseridos em atividades de trabalho. E em nível nacional, está em primeiro lugar com o total de 4,7 mil pessoas privadas de liberdade inseridas em atividades laborais e profissionalizantes.
Para garantir essas ações, até o final do ano serão 80 mil fábricas instaladas com a produção de 100 mil blocos por dia. Com a produção atual realizada na fabricação de blocos, é o equivalente a 1,5 km de ruas, que estão sendo pavimentadas pelos internos.
Esse trabalho dos internos, ainda tem ajudado na produção de móveis planejados, fardamento escolar para a rede pública estadual, reforma e construção de praças e espaços públicos na capital. Já foram atendidos 60 órgãos públicos, por meio da mão de obra carcerária.
Fonte: Governo do Maranhão