O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular – SEDIHPOP, realizou, no dia 15 de setembro, em Santa Inês, uma oficina sobre o Prêmio Magno Cruz 2021, que visa orientar organizações da sociedade civil sobre a inscrição no processo que conta com prêmios no valor de R$ 5 mil a 30 mil reais.
O prêmio está em sua 4ª edição e tem como objetivo reconhecer e multiplicar as ações de promoção e defesa dos Direitos Humanos e ainda contribuir com o fortalecimento dos agentes e instituições que atuam na área.
Nesta edição, as categorias são articuladas a partir dos eixos Educação Básica, Universidades, Áreas de Conflitos Possessórios e regularização fundiária, Poder público, Juventude e Lideranças Comunitárias, que estruturam a Rede Estadual de Defensores e Defensoras de Direitos Humanos. Ao todo, 36 ações serão reconhecidas com o valor total de 465 mil reais em prêmios.
Entre as novidades, o prêmio traz as categorias de Juventude e Ativismo Digital voltada para jovens que atuam nas redes digitais com foco na defesa dos Direitos Humanos; Comunicação e Direitos Humanos que premiará conteúdos jornalísticos com foco no debate e reflexão sobre o tema; e Defensores e Defensoras de Direitos Humanos, para personalidades maranhenses que atuam na promoção e defesa dos Direitos Humanos que serão escolhidas por voto popular.
As inscrições começaram no dia 2 de setembro e poderão ser realizadas até o dia 2 de outubro, de forma presencial ou por e-mail. Todas as informações estão disponíveis em www.sedihpop.ma.gov.br. Para orientar os interessados, estão sendo realizadas oficinas nos municípios de Santa Inês, Açailândia, Cidelândia, Imperatriz, Balsas, Barra do Corda e Bacabal entre os dias 13 e 17 de setembro, com foco nos eixos e categorias de inscrição. Até o final de setembro, outras regiões também receberão o treinamento.
Magno Cruz
Magno Cruz era Engenheiro de formação e militante do movimento negro por convicção. Destacou-se por sua luta por justiça social e Direitos Humanos, atuando no Projeto Vida de Negro, como presidente do Centro de Cultura Negra do Maranhão (CCN), nos Sindicato Urbanitários, e posteriormente da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH); foi membro da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Associação de Funcionários da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (CAEMA). Magno Cruz militou pela democratização das comunicações, coordenando a Rádio Comunitária do Coroado “Conquista FM”, por quem sempre lutou, apesar de sucessivos lacres e ataques à liberdade de expressão dos que geralmente não tinham voz.
Veja mais na reportagem abaixo: