O Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial apresentaram uma série de iniciativas para ajudar os países a enfrentarem os impactos econômicos do covid-19.
Na segunda-feira, os dois órgãos emitiram um comunicado conjunto assinado pela chefe do FMI, Kristalina Georgieva, e pelo presidente do Banco Mundial, David Malpass.
Sistemas de saúde
Para eles, o novo coronavírus está causando uma tragédia humana e um novo desafio econômico, e o foco deve ser dado, especialmente, aos países em desenvolvimento, onde os sistemas de saúde são mais fracos e as pessoas mais carentes.
Os chefes do FMI e do Banco Mundial enfatizaram que utilizarão ao máximo os instrumentos disponíveis, “incluindo financiamento de emergência, aconselhamento sobre políticas e assistência técnica.”
Ao todo, as duas instituições oferecem assistência em quatro áreas: financiamento de emergência, aumento de empréstimos, alívio da dívida e novos arranjos de financiamento.
As organizações destacam que “possuem facilidades de financiamento rápido que, coletivamente, podem ajudar os países a responder a uma ampla gama de necessidades.”
O fortalecimento dos sistemas nacionais de vigilância e resposta à saúde é crucial para conter a disseminação do covid-19 e de qualquer surto no futuro.
Financiamentos
Entre os financiamentos de emergência, o FMI cita o Mecanismo de Crédito Rápido e o Instrumento de Financiamento Rápido, que fornecem assistência financeira de emergência aos Estados-membros sem a necessidade de ter um programa completo. Esses empréstimos podem ser desembolsados rapidamente para ajudar os países a implementar políticas para lidar com emergências como o coronavírus.
Além disso, o FMI também menciona a possibilidade de aumento de programas de empréstimos existentes, alívio de dívida como o Fundo de Contenção e Alívio de Catástrofe e novos acordos de financiamento.
Casos
De acordo com a última atualização da Organização Mundial da Saúde, até a manhã desta terça-feira, em Genebra, haviam sido notificados 90.893 casos do novo coronavírus e 3.110 mortes.
Nas últimas 24 horas, a China registrou 129 casos, o menor número desde 20 de janeiro. Mas fora do país asiático, as infecções continuam aumentando. Já são 1.848 no total.
Fora da China, 80% das novas contaminações ocorreram apenas três nações: República da Coréia, Irã e Itália. Ao todo, 64 países já registraram casos.
Com ONU News.