Este 7 de setembro, as Nações Unidas marcam o Dia Internacional do Ar Limpo. Sobre a data, o secretário-geral da ONU, António Guterres, lembrou que em julho deste ano, uma resolução reconheceu o direito universal a um meio ambiente limpo, saudável e sustentável.
No entanto, a mensagem destaca que o ar poluído ainda afeta 99% das pessoas no planeta.
Qualidade do ar
Segundo Guterres, as pessoas mais vulneráveis são as mais prejudicadas pelo ar impuro. Ele acrescenta que as alterações climáticas e a poluição do ar são uma dupla mortal.
O chefe da ONU alerta que quando as pessoas são expostas à poluição e ao calor extremo, o risco de morte pode subir cerca de 20%. De acordo com o secretário-geral, todos sabem o que deve ser feito.
Ações como investir em energias renováveis, fazer uma transição rápida dos combustíveis fósseis, avançar para veículos de emissão zero e modos de transporte alternativos, bem como aumentar o acesso a cozinhas, sistemas de aquecimento e refrigeração limpos e reciclar lixo salvariam milhões de vidas.
Guterres ainda afirma que as boas práticas retardariam as alterações climáticas e acelerariam o desenvolvimento sustentável. Por isso, no terceiro Dia Internacional do Ar Limpo para um Céu Azul, ele faz um apelo a todos os países que trabalhem em conjunto para combater a poluição do ar.
O chefe da ONU ressalta que “poluição do ar não conhece fronteiras”, por isso as nações devem trabalhar em harmonia para monitorar sua qualidade e criar leis para atender às Diretrizes de Qualidade do Ar da Organização Mundial da Saúde, OMS.
