A Organização Mundial da Saúde, OMS, informou que espera um aumento no número de novos casos de coronavírus após a suspensão de medidas impostas para enfrentar a pandemia.
O diretor-geral da agência, Tedros Ghebreyesus, disse a jornalistas, em Genebra, que ospaíses que implementam uma abordagem abrangente poderão conter essas crises, localmente.
Caminho longo
O chefe da OMS contou que está preocupado com algumas nações “que não utilizaram todos os recursos disponíveis, mas adotaram uma resposta fragmentada”. Para esses casos, ele prevê um “caminho longo e difícil pela frente”.
Até o fim desta quarta-feira, a agência confirmou 10.357.662 casos de Covid-19 e 508.055 mortes em nível global. O diretor da OMS para emergências, Mike Ryan, foi perguntado sobre a situação no Brasil, o segundo país com o maior número de casos após os Estados Unidos. Ryan disse se tratar de “um país grande e diverso” e que a pandemia é um desafio complexo para o Brasil em níveis nível federal e estadual.
Mortalidade
Ryan afirmou que o Brasil deve continuar se concentrando na redução da mortalidade, na supressão da transmissão e garantindo que as comunidades sejam plenamente capacitadas. Para ele, as abordagens do governo têm de ser bipartidárias e focadas em transmitir sempre a melhor informação possível para as pessoas.
O médico contou que existem planos de enviar uma equipe à China para investigar as origens do coronavírus. Nesta quinta-feira (2), a OMS acolhe o segundo fórum de pesquisa e inovação com mais de 1000 cientistas de todo o mundo.
Pesquisa e inovação
Os especialistas avaliam o progresso alcançado até o momento em relação à pandemia, discutem questões sobre pesquisa, conhecimento e prioridades de estudo.
Tedros disse que as áreas de pesquisa e inovação têm desempenhado um papel vital desde o início da pandemia.
Na entrevista, a OMS afirmou que os relatos de uma nova gripe suína surgida na China sob o nome de G4 não são novos. De acordo coma agência, as primeiras notificações da gripe do tipo influenza ocorreram em 2016.
Segundo agências de notícias, a China disse que a G4 “não contagia seres humanos.”
Fonte: ONU News.