Uma reunião entre os vereadores de São Luís e o prefeito Eduardo Braide estava marcada para acontecer na câmara municipal nessa terça-feira (30), mas o chefe do executivo acabou não aparecendo.
A pauta da reunião seria a Lei número 110 de 2023, que prevê o aumento salarial de 8,2% a servidores municipais. A lei foi aprovada pela casa, mas vetada pela prefeitura por conta as emendas adicionadas.
A lei que garantia o reajuste foi aprovada pela câmara municipal no dia 17 de maio, com emendas dos vereadores que garantiam que ele fosse aplicado também a vários outros funcionários municipais que ficaram de fora no texto original.
Em nota, a prefeitura justificou a decisão; segundo o executivo, foram feitos todos os estudos de impacto necessários para que o prefeito pudesse conceder o maior reajuste da história aos servidores do município, que era de 8,2%. As emendas aprovadas pelos vereadores projetam um impacto financeiro na ordem de 794 milhões de reais, com isso haveria um reflexo direto na lei de responsabilidade fiscal. Logo a concessão do reajuste foi inviabilizada, não restando outra alternativa a não ser vetar o projeto aprovado pela câmara municipal.
Uma nova reunião deve ser marcada em breve entre o legislativo e o executivo ludovicense para decidir como acontecerá o reajuste.
Mais informações na reportagem de Giovana Kury, para a TV Cidade/Record TV.
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