A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou o Plano Estratégico de Preparação e Resposta para a pandemia de COVID-19. A agência precisa de US$ 1,96 bilhão para cumprir seus objetivos, incluindo US$ 1,2 bilhão para o Acelerador ACT, que investe no desenvolvimento de vacinas, testes e tratamentos para o vírus.
O Plano tem seis objetivos, incluindo suprimir a transmissão, reduzir a exposição e combater a desinformação.
A estratégia também quer proteger os mais vulneráveis, reduzir a morte e doenças causadas pelo vírus e acelerar o acesso equitativo a novas ferramentas, incluindo vacinas, diagnósticos e terapêuticas.
Falando a jornalistas em Genebra, o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, disse que o financiamento do plano “não é apenas um investimento na resposta à COVID, é um investimento na recuperação global e na construção da arquitetura para preparar, prevenir e mitigar futuras emergências de saúde”.
Primeiro plano
Há pouco mais de um ano, a OMS lançou a primeira estratégia, destacando a resposta necessária que muitos países seguiram com sucesso para suprimir a transmissão, proteger os mais vulneráveis e salvar vidas.
Nessa altura, Estados-membros e doadores contribuíram com US$ 1,58 bilhão, mais de 90% do total pedido.
Segundo Tedros, isso permitiu financiar trabalhadores na linha de frente e apoiar o trabalho científico e técnico central da OMS. Também permitiu despachar milhões de testes e itens de equipamentos de proteção individual.
No total, a agência implantou 191 equipes médicas de emergência, apoiou estudos soroepidemiológicos em 58 países e ofereceu 150 eventos de treinamento online, alcançando 4,7 milhões de pessoas.
Declaração
Nesta sexta-feira (19), a OMS lança uma nova declaração focada na igualdade da vacina.
Tedros disse que está animado com o apoio que o documento recebeu de centenas de organizações e milhares de pessoas. Trabalhadores da saúde, agências internacionais, grupos religiosos, movimentos juvenis, entidades esportivas e atletas assinaram a declaração.
O documento apela à ação de vários grupos, incluindo líderes políticos, fabricantes de vacinas, órgãos reguladores, ministérios da saúde e governos.
No início do ano, a agência fez um apelo para garantir que a vacinação dos profissionais de saúde estivesse em curso em todos os países nos primeiros 100 dias do ano.
Agora, no meio do caminho, Tedros diz que o mundo fez progressos e está “se aproximando de cumprir a promessa de igualdade de vacinas”.
O tema estará na agenda da reunião de líderes do G7 e na Conferência de Segurança de Munique, que acontecem nesta sexta-feira.
Fonte: ONU Brasil.